Um estudo realizado pela Colt Technology Services, teve como base um inquérito a 1.236 responsáveis de TI em 13 países nas regiões dos Estados Unidos, Europa e Ásia, entre as empresas que atualmente investem em Inteligência Artificial. O relatório aponta que uma em cada cinco já despende 750.000 dólares ou mais por ano nestas tecnologias e quase metade dos inquiridos investe atualmente 250.000 dólares/ano. 

A Singapura (27%) é o país onde as empresas estão a investir mais de 1 milhão de dólares ano em tecnologias de IA. Segue-se o Reino Unido (18%) e os Estados Unidos (14%). Mais de uma em cada quatro empresas (27%) em Hong Kong investe entre 750.000 e 999.999 dólares.

Sobre as prioridades neste investimento, 34% investem em inovação orientada por IA e desenvolvimento de produtos; 33% investem em IA generativa para desenvolvimento de conteúdos; 32% investem em cibersegurança e deteção de ameaças/riscos; 31% investem em IA para melhorar a experiência do cliente; e 31% investem em IA para impulsionar a otimização dos processos e aumentar os níveis de eficiência. 

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Os futuros investidores, as organizações que ainda não investem em IA, mas que têm planos de o fazer em breve, estão a direcionar os seus investimentos para a automatização (37%), além de se manterem alinhadas com as principais prioridades das empresas que já o estão a fazer atualmente, nomeadamente a cibersegurança (35%) e a melhoria da experiência do cliente (33%).

“Apesar das diferenças que existem entre os vários mercados e países/regiões, não podemos esquecer que fazemos todos parte de uma economia global interligada, e que, nesse contexto, uma infraestrutura digital segura e orientada por software é fundamental para a manter em movimento", afirma Buddy Bayer, COO da Colt Technology Services.

A integração de funcionalidades de IA e de machine learning, é uma das prioridades mais referida pelas empresas (31% dos inquiridos no total), sobretudo em Itália (40%) e Singapura (37%). A segurança e a resiliência ocupam o segundo lugar da lista de prioridades, sendo referida por 29% dos inquiridos. Uma percentagem que aumenta para os 37% em Singapura e para os 32% em França e na Alemanha.

O Reino Unido e os Estados Unidos são os mercados que estão mais inclinados a darem prioridade à flexibilidade da rede, com 32% e 30%, respetivamente, a colocarem-na no topo da lista. Estes países também são aqueles mais dispostos a considerarem as suas redes como uma possível fonte de novas receitas (34% no Reino Unido e 30% nos Estados Unidos).

o Japão (35%) e a Alemanha (30%) destacam-se por darem prioridade à redução do impacto ambiental das infraestruturas, com 28% dos inquiridos no Japão focados em compreender esse impacto. Já nos Países Baixos este valor é de 26%. A Itália (34%) e a Espanha (28%) dão prioridade à implementação de novas ferramentas de colaboração e comunicação. 24% na Suécia/Dinamarca e no Reino Unido referem a migração para a cloud como sendo prioritária. 

Hong Kong, Reino Unido (ambos com 27%), e Japão (24%), consideram como prioritário a integração de outros países na sua rede. Bélgica (32%) e Países Baixos (31%) dão mais prioridade às soluções de TI para as forças de trabalho remotas. Em França (21%) e cerca de 20% na Alemanha, consideram que o essencial é compreender o impacto da computação quântica nas suas redes. No Japão (25%), 20% em França e 19% em Hong Kong estão a alinhar as suas prioridades de TI para apoiarem Fusões e Aquisições nos próximos 12 meses. O edge computing é uma prioridade para Hong Kong (29%) e para o Japão (22%).