A ByteDance, empresa-mãe da rede social TikTok, acusou um estagiário por interferir, de forma maliciosa, no treino do seu modelo de inteligência artificial Doubao, considerado um dos mais populares chatbots na China. As declarações da empresa afirmam ainda que houve exagero e falta de exatidão nas anteriores notícias sobre a extensão dos danos causados pela pessoa em questão, avança a BBC.
No comunicado enviado pela gigante chinesa à comunicação social, a pessoa em questão era um estagiário da equipa de tecnologia de anúncios e não tinha experiência com o AI Lab. “O seu perfil nas redes sociais e algumas notícias contêm falta de exatidão”, aponta a empresa.
A ByteDance diz ainda que as operações comerciais online, incluindo os modelos de grandes linguagens de IA não foram afetadas pelas ações do estagiário. As notícias iniciais avançavam com prejuízos de cerca de 10 milhões de dólares, pela disrupção do sistema de treino da inteligência artificial, mas a dona do TikTok também desmentiu.
O incidente terá acontecido em agosto e quando foi dispensado, a ByteDance diz que informou a universidade de formação do estagiário, assim como as diferentes áreas da indústria.
A empresa é considerada uma das líderes no desenvolvimento de algoritmos, muitos deles implementados nas suas aplicações, como o TikTok, que é a mais popular e que na China se chama Douyin. A ByteDance está entre as empresas chinesas que mais tem investido em inteligência artificial, como o seu modelo de chatbot Doubao ou a ferramenta de texto-para-vídeo chamado Jimeng.
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