A pandemia de COVID-19 tornou os hábitos ainda mais digitais, reforçando a importância da conectividade. Mas como é que esta poderá mudar as nossas vidas ao longo da próxima década? A Vodafone apresentou num novo ento online as conclusões do estudo The Connected Consumer 2030, que demonstra como é que as tecnologias conectadas vão transformar a nossa experiência no mundo.

Chris Sanderson, cofundador do The Future Laboratory começa por explicar que estamos “à beira de uma explosão de conectividade que vai transformar a sociedade”. Assim, a grande pergunta à qual o estudo pretendeu responder foi “como é que garantimos que todas estas mudanças que parecem estar a coalescer têm um impacto positivo?”.

No estudo, os especialistas detalham que já é possível ver alguns exemplos de mudança a nível das empresas e marcas, que começam a pensar de modo mais aprofundado nas soluções tecnológicas que vão marcar, por exemplo, as cidades inteligentes do futuro. Aqui não falamos sobre cidades com carros voadores, mas sim de cidades que usam a tecnologia para atender verdadeiramente às necessidades dos seus habitantes.

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A mudança chega também à área da Saúde, onde as grandes questões para as tecnologias futuras se prendem com “como é que se poderá ajudar as pessoas a viverem de forma independente, durante mais tempo e com um maior nível de controlo sobre a sua própria saúde?”. Em questão está também a forma como as soluções de conectividade poderão ser cruciais para retirar alguma da pressão vivida pelos sistemas de saúde, sobretudo em cenários como uma pandemia.

Citando Vinod Kumar, CEO da Vodafone Business, Chris Sanderson indica que a “conectividade é o que estará na base de todas as infraestruturas digitais, aplicações e conteúdos” e, que ao longo da próxima década, “tornar-se-á muito mais visível para os consumidores, permitindo novas experiências que vão transformar a sociedade”.

No estudo, os especialistas indicam que a conectividade poderá ser mesmo a chave para criar novas oportunidades que ajudarão a ultrapassar alguns dos maiores desafios que enfrentamos.

A conectividade está “em toda a parte”, mesmo assim, a quantidade de dispositivos conectados que usamos atualmente ainda é relativamente baixa. Porém, até 2025, espera-se que o número de interações com este tipo de dispositivos aumente para 4.800 por dia, equivalendo a uma interação a cada 18 segundos.

Neste contexto, as barreiras entre marcas, consumidores e produtos começam a ser esbatidas e espera-se que a próxima década veja o surgimento de consumidores cada vez mais informados, que querem saber o que é feito com os seus dados.

O relatório destaca que uma série de mudanças sociais, tecnológicas e económicas vão guiar os comportamentos dos consumidores, moldando a forma como as pessoas aproveitam o potencial da conectividade das tecnologias inteligentes.

Tendo em conta estes comportamentos é possível delinear vários perfis para os consumidores ao longo dos próximos 10 anos: de pessoas com uma forma de pensar mais holística a quem tem uma maior preocupação pela sustentabilidade. A partir daqui, é possível identificar os pilares que permitem delinear as soluções do futuro, com foco em áreas como sustentabilidade, implicações éticas, assim como cidades inteligentes e mobilidade e saúde digital.