A Nvidia deixou de ser a conhecida fabricante de placas gráficas na indústria do gaming para se tornar num dos principais colossos da inteligência artificial. A aposta na IA valeu à fabricante um lugar entre as empresas mais lucrativas do mundo. A empresa já traçou o que pretende fazer no futuro para manter o bom ritmo de crescimento. A aposta na robótica será um dos pilares da empresa.
No primeiro semestre de 2025, a Nvidia vai lançar a sua próxima geração de computadores compactos para robots humanoides, batizado como Jetson Thor, avança o The Financial Times. A empresa procura posicionar-se naquela que poderá ser a próxima revolução da robótica e no seu caso, vende uma solução completa, composta por diversos níveis de software para treinar robots alimentados por inteligência artificial, assim como os chips equipados.
Basicamente espera-se que a IA comece a ganhar presença física através da robótica e o mercado prepara-se para abraçar essa tendência em breve. É avançado que a procura da Nvidia em diversificar o negócio está relacionada com a forte concorrência da AMD em produzir chips de IA, mas também a expansão da Amazon, Google e Microsoft na computação em cloud e a reduzir a dependência da dona da GeForce.
Apesar da entrada da Nvidia na robótica ser fresca para si, outros pesos pesados já se encontram igualmente a criar as versões “físicas” do ChatGPT. É exatamente o caso do Figure 01 da OpenAI, que consegue manter uma conversa com um humano enquanto arruma a loiça numa bandeja.
As startups que investem na robótica continuam com dificuldades em gerar retorno, assim como a escalar o negócio, a reduzir custos e a melhorar a eficiência dos respetivos produtos, refere o jornal. Espera-se que a Nvidia aproveite a boleia de duas grandes revoluções tecnológicas: os modelos de IA generativa e a capacidade de treinar robots com estes modelos fundamentais através de ambientes simulados.
A fabricante poderá ter um papel determinante no desenvolvimento de soluções e ajudar a resolver o problema de transposição dos treinos em ambientes simulados para contextos de operações no mundo real. É referido que nos últimos 12 meses essa falha amadureceu o suficiente para que a IA generativa possa ajudar a dar esse salto, algo que há dois anos não era possível de fazer.
A divisão Jetson fornece ferramentas para três etapas do desenvolvimento de robótica: o software para o treino de modelos fundamentais, simulações de ambientes do mundo real na sua plataforma Omniverse e o hardware que serve de cérebro dos robots.
A Apptronik e a NASA estão a criar o robot Apollo, concebido para substituir os humanos em tarefas perigosas, também utiliza tecnologia da Nvidia e recentemente juntou-se à Google DeepMind para melhorar o seu produto. Outros clientes da Nvidia são a Amazon que já usa os modelos de simulação em três armazéns nos Estados Unidos, assim como a Toyota e a Boston Dynamics nos seus robots.
Estima-se que o mercado da robótica tenha atualmente um valor de 78 mil milhões de dólares, de acordo com a BBC, tendo uma projeção de chegar aos 165 mil milhões até ao final de 2029.
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