Murk Hurd, CEO da Oracle, afirmou durante a sua intervenção no OpenWorld Europe que a cloud é mais do que uma tecnologia, e Steve Daheb, responsável por essa mesma área de negócio na gigante tecnológica, em declarações aos jornalistas, concordou e falou sobre a sua evolução.

“A Cloud 1.0 era acerca de commodities, computação e armazenamento e agora temos clientes a migrarem aplicações de trabalho críticas”, referiu respondendo ao TEK. Já sob o chapéu da Cloud 2.0 é ter uma infraestrutura otimizada para coisas como computação de alto desempenho, IoT e machine learning. Além disso, atualmente também já se esperam níveis de desempenho e disponibilidade mais altos, assim como de segurança, acrescentou.

Não basta ser Cloud 2.0: a nuvem da Oracle vai ficar mais inteligente
Não basta ser Cloud 2.0: a nuvem da Oracle vai ficar mais inteligente
Ver artigo

A nuvem de há 10 anos também não foi construída para integrar machine learning, IoT ou blockchain, mas a cloud de agora – a da Oracle pelo menos, garante Steve Daheb – está preparada para isso.

“Estamos muito orgulhosos do que temos feito. Temos um conjunto completo de aplicações empresariais, temos a plataforma, integramos tecnologias emergentes, rematou o responsável. “Neste momento podemos pegar nestas tecnologias cloud todas e fazermos o ‘trabalho pesado’ aos nossos clientes. Não sei se isso é Cloud 2.0 ou Cloud 3.0, mas é algo muito significativo”.

A primeira edição do Oracle OpenWorld Europe decorreu durante os dias 16 e 17 em Londres, Reino Unido. Aquele que foi o primeiro evento do género da gigante tecnológica fora dos Estados Unidos reuniu mais de 10 mil profissionais no espaço ExCel, que puderam assistir a mais de 175 sessões, de cerca de 70 oradores  e 80 clientes e organizações e visitar uma área de exposição com mais de 40 participantes, marcada por soluções baseadas na nuvem e com capacidades de machine learning e Inteligência Artificial.