A notícia está a ser avançada pela SIC que indica ter confirmado a informação com o ministério de António Costa Silva. A mesma fonte não adianta pormenores mas explica que as medidas preventivas permitiram conter os danos.
Como avança a TSF, o ministério garante que não foi perdida informação, referindo ainda que espera que, até ao final do dia, a situação esteja totalmente resolvida.
O SAPO TEK está a confirmar mais informação sobre os sites afetados. Por exemplo, pelo que conseguimos verificar, através de uma pesquisa online, o site da Secretaria G.eral da Economia, aparenta estar a funcionar com normalidade. No entanto, o website do Direção-Geral das Atividades Económicas (DGAE) está em baixo.
O SAPO TEK questionou também o Centro Nacional de Cibersegurança (CNCS), assim como a Polícia Judiciária (PJ), acerca do ciberataque e estamos a aguardar uma resposta.
Pelas 18h50 fonte oficial do ministério confirmava à Lusa que tinha restabelecido 85% do impacto causado pelo ciberataque, que atingiu, de forma parcial, sites de organismos.
"Foi um ataque parcial. Alguns sites de organismos tutelados pelo Ministério da Economia foram afetados", referiu a mesma fonte, sem adiantar mais detalhes.
Ainda esta semana, a Câmara Municipal de Oliveira do Hospital foi alvo de ataque informático. "O ataque já foi comunicado ao Centro Nacional de Cibersegurança e reportado à Comissão Nacional de Proteção de Dados", afirmou a a Câmara Municipal de Oliveira do Hospital, indicando ainda que será também apresentada uma queixa-crime junto da Polícia Judiciária (PJ).
Já a Câmara de Odemira, no distrito de Beja, deu a conhecer hoje que continua com a sua ação “muito condicionada” após o ataque informático de que foi alvo a 25 de março. O incidente foi também comunicado ao Centro Nacional de Cibersegurança e à Polícia Judiciária, que está a investigar o sucedido.
Recorde-se que 2022 ficou registado como um ano terrível para a cibersegurança em Portugal, com vários ataques que afetaram empresas e entidades no país. Logo nos primeiros dias desse ano, o website da Assembleia da República foi visado por um ciberataque, após a Impresa, dona da SIC e do Expresso, ter sido atacada.
Em fevereiro, a Vodafone, o grupo Cofina, a Trust in News e os Laboratórios Germano de Sousa também foram atacadas. Ao longo desse ano, a lista continuou a crescer, com a Sonae MC, o Hospital Garcia da Horta, a agência Lusa , o jornal i e o Nascer do Sol , a TAP, os sites do Sporting e do FC Porto, o Estado Maior das Forças Armadas, o BCP, a Câmara Municipal de Loures, a Segurança Social, INEM, e o Porto de Lisboa.
Já em 2023, entre a lista de entidades visadas por ataques informáticos passaram a constar a Águas e Energia do Porto, a Super Bock, a Global Media, o Grupo Visabeira e o Sindicato Independente Livre da Polícia.
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