O EU OS é uma prova de conceito para um sistema operativo baseado em Linux que pretende servir o sector público europeu, embora não seja, pelo menos por enquanto, um projeto oficial da União Europeia.

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Desenvolvido por programadores de Linux voluntários em toda a Europa, o EU OS é atualmente um projeto que conta com a implementação de um sistema operativo pensado para organizações típicas do sector público. Apesar do nome, o EU OS tecnicamente não é um novo sistema operativo, visto tratar-se de uma distribuição Linux Fedora comum como base para todos os utilizadores do EU OS.

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Este utiliza o ambiente de trabalho KDE Plasma, e opções para adicionar modificações em camadas (nacional, regional ou específica do sector, específica da organização), criando assim um ambiente de trabalho e um método comum de gestão de utilizadores, dados, software e dispositivos em todas as empresas públicas europeias.

O projeto posiciona-se como uma solução que deveria ser adotada pela União Europeia, numa altura em que o bloco europeu procura alcançar maior soberania digital e reduzir a dependência de fornecedores tecnológicos externos, particularmente norte-americanos, desde que a administração Trump tomou posse.

Fedora Linux
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O EU OS conta já com o apoio de várias empresas tecnológicas europeias, como a ATIX, B1 Systems e a GONICUS, que já têm experiência na nas áreas de gestão de sistemas de Linux, máquinas virtuais e soluções escaláveis de sistemas Linux e gestão de frotas. O projeto também foi parceiro dos HackDays — Hackathon Digital Workplace 2025 em Paris, organizado pelo serviço governamental francês DINUM, e da campanha endof10.org, que apoia utilizadores de Windows a mudar para sistemas operativos Linux gratuitos.

Embora seja uma iniciativa de cidadãos e não um projeto oficial da UE, o EU OS junta-se ao espírito de outras iniciativas europeias recentes como o Docs (alternativa ao Google Docs e Microsoft 365) e o OpenEuroLLM ((modelo de linguagem de grande escala para competir com o GPT da OpenAI), que procuram reduzir a dependência tecnológica da Europa face a fornecedores externos.

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