Na segunda-feira, 2 de maio, o Monte Etna voltou à “vida”, em nova erupção explosiva, mas de curta duração. As autoridades italianas declaram como encerrada a atividade vulcânica, ainda que o Etna continue sob vigilância.

A fase de erupção de segunda-feira pode ser considerada encerrada, mas os parâmetros do Etna estão em alta e continuamos a monitorizar o vulcão 24 horas por dia", disse Stefano Branca, diretor do observatório do Etna no INGV.

Os satélites, sempre atentos, captaram as imagens da erupção do maior vulcão ativo da Europa que expeliu uma gigantesca pluma de cinza a uma altura de 6,5 quilómetros. Os especialistas em vulcanologia disseram que uma grande parte da sua cratera a sueste colapsou, disparando uma avalanche de rochas e cinzas. As imagens mostram ainda a lava a deslizar em direção da região de Vale del bove.

Veja na galeria imagens da erupção do Etna

Os investigadores dizem que a energia do magma que sobe pelas condutas internas, que se encontravam em níveis muito elevados durante a erupção e, após uma queda repentina para normal, voltaram a subir, estabilizando em níveis médio-altos, cita a Lusa. Isto significa que poderá haver novas erupções.

De forma a manter a população e os turistas em segurança, as autoridades encerraram os acessos às zonas do vulcão acima dos 2.500 metros do nível do mar. A erupção foi repentina e terá apanhado os turistas desprevenidos, embora não haja registos de feridos, nem teve impacto nas cidades próximas ou tráfego aéreo. O aeroporto de Catânia continuou a operar normalmente, mesmo durante a erupção na segunda-feira.

Ainda no que diz respeito a fenômenos naturais, o satélite europeu Copernicus Sentinel-1 captou as áreas afetadas pelas severas inundações em locais na Roménia, depois de chuvas fortes que afetou 16 países da Europa. No país, muitas ruas e casas ficaram mesmo submersas, levando à evacuação de centenas de pessoas.