
Depois de chegar ao Espaço em agosto, o satélite MetOp-SG-A1 começou a enviar para a Terra os primeiros dados meteorológicos no mês seguinte. Agora, já foram reveladas as primeiras imagens captadas pelo satélite meteorológico.
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As imagens, captadas através do METimage, um dos seis instrumentos integrados no satélite, revelam um “nível de detalhe excepcional, com cores realistas e dados que, no futuro, vão apoiar serviços meteorológicos e melhorar as previsões”, afirma a agência EUMETSAT.
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A primeira imagem do instrumento METimage foi captada a 24 de setembro e, nela, é possível observar a Europa e o norte de África, bem como formações complexas de nuvens associadas a uma frente fria e tempestades em formação sobre o mar Adriático e Mediterrâneo Central.
Nesta imagem surgem também céus limpos que deixam observar as florestas nas montanhas dos Cárpatos e dos Balcãs, lagos brilhantes na Turquia e o contraste entre os desertos no norte de África e zonas mais verdes.
As imagens seguintes incluem visões do furacão Humberto no oceano Atlântico e da tempestade tropical Neoguri no Pacífico, assim como mudanças de cor nos oceanos causadas pela movimentação de sedimentos e areias nas Caraíbas, nevoeiro sobre os Grandes Lagos nos Estados Unidos e os Himalaias em grande detalhe.
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De acordo com a agência europeia, o satélite, os seus instrumentos e as infraestruturas terrestres necessárias para o processamento de imagens estão atualmente numa fase de testes, calibração e validação. Assim que esta fase estiver concluída, as imagens vão começar a ser produzidas e disponibilizadas operacionalmente para serem usadas em previsões meteorológicas e outros serviços relevantes.
“Num ano marcado por cheias mortais, ondas de calor extremo e incêndios florestais devastadores na Europa, a necessidade de previsões precisas nunca foi tão clara”, afirma Phil Evans, diretor-geral da EUMETSAT.
O responsável detalha que os dados recolhidos pelo instrumento METimage vão “ajudar os serviços meteorológicos e hidrológicos a fornecer previsões mais fiáveis, além de alertas mais rápidos e direcionados, protegendo as pessoas e infraestruturas de uma melhor forma, mitigando possíveis disrupções e apoiando as economias”.
Nas palavras de Phil Evans, conseguir imagens com esta qualidade e em tão pouco tempo depois do lançamento do satélite é um “feito notável”, para o qual contribuíram as equipas da EUMETSAT e respetivos Estados-Membros, da agência espacial europeia e alemã e da Airbus, bem como de parceiros internacionais.
Recorde-se que o MetOp-SG-A1 é o primeiro satélite MetOp de segunda geração e tem como missão manter a continuidade das observações a partir da órbita polar, garantindo a recolha de dados essenciais para as previsões meteorológicas globais e para a monitorização do clima.
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