Um corpo celeste do tamanho de um autocarro roçou recentemente a Terra, quase de surpresa. Desconhecido até 4 de julho último, quando apareceu do nada nos ecrãs do sistema Pan-STARRS de deteção de objetos próximos, o 2022 NF - como foi denominado - não é considerado um "asteroide potencialmente perigoso", mas a situação vem reforçar a necessidade de investir na defesa planetária.

O pequeno asteroide, com cerca de 12,5 metros de comprimento e 5,5 metros de largura, passou a apenas 90 mil quilómetros da Terra, aproximadamente 23% da distância e entre o planeta azul e a Lua, no passado dia 8 de julho.

À partida, o 2022 NF não seria capaz de causar grandes níveis de destruição, mas já sabemos que o tamanho não é a única coisa que importa entre estes corpos celestes, e podia ter existido prejuízo consoante o local onde impactasse.

O que pode acontecer se um asteroide atingir a Terra? O tamanho importa, mas não só
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Por outro lado, estão identificados objetos celestes próximos, esses sim, de facto capazes de causar danos elevados - em várias “frentes” - se atingirem a Terra.

Saiba mais sobre os maiores impactos, registados até à data, na galeria de imagens

Face ao risco que os asteroides de maior dimensão representam, estão a ser desenvolvidas estratégias de defesa como a DART, que une a NASA e a ESA na intenção de desviar quaisquer asteroides em rota de colisão com a Terra. Por enquanto o alvo é Dimorphos.

A China também está a preparar um novo sistema de defesa planetário que deve incluir uma missão espacial para desviar a rota de um asteroide próximo da Terra. O asteroide em questão ainda não foi escolhido, mas a missão deve ser operacionalizada nos próximos quatro anos.

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