
A Canalys publicou o relatório sobre a distribuição global de tablets, apontando que durante o segundo trimestre de 2025 alcançou os 39 milhões de unidades. O número representa um crescimento anual de 9%. A analista diz que a sua forte performance se deveu primariamente pela procura sólida na China e território EMEA.
Também o mercado dos Chromebooks teve um aumento significativo, sobretudo pela atualização dos equipamentos de educação do programa escolar japonês GIGA, que ajudou a alavancar os 11 milhões de unidades durante o primeiro semestre do ano. Em diferentes mercados, também o sector público adotou estes equipamentos para as escolas, contribuindo para o crescimento deste segmento ao longo de 2025 e depois.

“O mercado global de tablets continuou sua notável trajetória de crescimento no segundo trimestre, impulsionado por subsídios ao consumidor na China e pelo aumento de licitações comerciais em todo o mundo”, aponta a investigadora da Canalys, Himani Mukka. O lançamento de novos produtos, sobretudo no segmento de gaming, também ajudaram o mercado a crescer. A isso, soma-se o aumento de interesse dos consumidores em tablets de gaming, como um nicho em crescimento, sobretudo na Ásia.
Os modelos em destaque foram o Redmi K Pad da Xiaomi e o Pad5 da Vivo, ao passo que os modelos Legion Tab da Lenovo mais que duplicar no último trimestre, face ao anterior. As fabricantes têm feito campanhas que colocam o tablet no centro dos seus ecossistemas interligados, como é o caso do “Alpha Plan” da Honor, o “Human x Car x Home” da Xiaomi, onde os equipamentos são integrados nos aparelhos domésticos inteligentes e veículos elétricos.
Ainda assim, a Apple continua a ser o campeão do mercado de tablets, tendo distribuído 14,1 milhões de iPads no segundo trimestre, registando uma quota de 36,1%, assinalando um crescimento anual de 2%. A Samsung assume o segundo lugar com 6,7 milhões de unidades enviadas para as lojas, com 17,1% da fatia do mercado, representando uma descida anual de 1,8%.

Apesar de venderem metade das unidades da Samsung, as restantes três fabricantes viram as vendas disparar, sobretudo pela elevada procura na China. A Huawei surge em terceiro, tendo ultrapassado a Lenovo, vendendo 3,2 milhões de unidades, tendo 8,3% de quota de mercado, naquele que foi um crescimento anual de 29,2%. A Lenovo está em quarto, com 3 milhões de unidades, uma quota de 7,9%, mas com igual crescimento acentuado de 24,7%. A Xiaomi fecha o Top 5 com 3 milhões de unidades, numa fatia de 7,8%, naquele que foi um grande crescimento, de 42,3%.
Relativamente aos Chromebooks, a Lenovo mantém a liderança com 3,45 milhões de unidades e uma quota de 31,3%, num crescimento anual de 26,9%. A HP é segunda com 2,58 milhões de unidades distribuídas, agarrando uma quota de 23,4%, embora tenha decrescido 4,4%. A Acer é a terceira empresa da lista, com 2,2 milhões de unidades, numa quota de 20,1%, tendo crescido 9,6%. A Dell é quarta com 1,45 milhões de unidades, 13,2% da fatia do mercado, mas também de um trambolhão anual de 4,5%. Por fim, a Asus fecha o Top 5 com 843 mil unidades, uma quota de 7,6%, tendo crescido 42,8, beneficiando do programa japonês de educação.

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