A Google e o Environmental Defense Fund (EDF) juntam agora forças num novo projeto concebido para mapear emissões globais de metano a partir do Espaço, com recurso ao satélite MethaneSAT.
O metano é um poderoso gás com efeito de estufa e o segundo maior contribuidor para o aquecimento global, depois do dióxido de carbono. Reduzir as suas emissões é de extrema importância na luta contra as alterações climáticas.
“Abrandar as emissões de metano é fundamental para mitigar os efeitos do aquecimento global”, afirma Bill Nelson, administrador da NASA, destacando as descobertas realizadas através da missão EMIT.
Os cientistas têm vindo a estudar os seis registos de metano encontrado na cratera de Gale em Marte, que podem estar associados a atividades geológicas, o que poderá indiciar a presença de água.
Um novo relatório da Agência Internacional da Energia revela que, apesar de uma diminuição de 10% a nível mundial durante 2020, a indústria dos combustíveis fósseis continua a ser um dos principais “culpados” das emissões de metano.
Uma empresa do Canadá e o Instituto Espacial da Holanda estão a recorrer a satélites desde 2019 para analisar as emissões de metano em várias regiões do planeta. Os dados iniciais já são conhecidos mas ainda há um trabalho conjunto pela frente.