De acordo com a gigante de Mountain View, o objetivo da recém-anunciada parceria, que envolve a implementação de tecnologias como computação na Cloud e IA, é ajudar o EDF a quantificar e rastrear as emissões de metano até à fonte.
Com esta informação, as empresas do sector energético, assim como investigadores e organizações do sector público, poderão tomar medidas para reduzir as emissões de forma mais rápida e eficiente, afirma a empresa.
O satélite MethaneSAT, que terá como missão mapear, medir e monitorizar as emissões de metano, será lançado em março, seguindo rumo ao Espaço à “boleia” de um foguetão Falcon 9 da SpaceX.
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A uma altitude de mais de 563 quilómetros, o MethaneSAT orbitará a Terra 15 vezes por dia. O satélite, descrito como altamente sofisticado, é capaz de medir fontes de metano com emissões elevadas, também com baixos níveis de emissões, em áreas amplas.
Para calcular a quantidade de metano emitida e monitorizar as emissões ao longo do tempo, o satélite usa algoritmos desenvolvidos pelo EDF, impulsionados por tecnologia da Google Cloud, em colaboração com cientistas da Universidade de Harvard e do Observatório Astronómico Smithsonian.
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Além de ajudar no processo de detecção e monitorização, a Google quer criar um mapa das infraestruturas de petróleo e gás natural a nível global para compreender que componentes têm mais “peso” nas de emissões de metano.
A empresa tenciona usar IA para identificar estas infraestruturas em imagens de satélite, combinando-as depois com informação do EDF. Para ajudar investigadores e organizações, os insights gerados pela iniciativa estarão disponíveis ainda este ano no website do MethaneSAT e no Google Earth Engine.
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