O desenvolvimento da Inteligência Artificial (IA) deverá provocar um aumento do lixo eletrónico (e-waste, em inglês) e, caso não sejam implementadas medidas, poderá gerar entre 1,2 e 5 milhões de toneladas métricas de resíduos só nesta década.
A 13.ª edição da campanha "Escola Eletrão" recolheu entre setembro e julho cerca de 360 toneladas de pilhas, lâmpadas e equipamentos elétricos e eletrónicos, superando em 20% a campanha anterior, foi hoje divulgado.
Um relatório recente das nações unidas revela que o lixo eletrónico está a crescer a um ritmo cinco vezes superior ao dos desperdícios que são reciclados.
Cerca de 1.300 toneladas de pilhas e baterias foram recolhidas no ano passado pela entidade de gestão de resíduos Electrão, um aumento de 90% em relação a 2022, mas ainda insuficiente, segundo a associação.
O lixo eletrónico causado pelos computadores pessoais com Windows 10 que vão ficar “fora de prazo” resultará em cerca de 480 milhões de quilos, o equivalente a 320 mil carros.
Além dos telemóveis e smartphones antigos, 33% dos europeus opta por manter portáteis e tablets que já não usa em casa. A percentagem desce para 19% no caso dos computadores desktop que não estão em uso.
A União Europeia tem vindo a reforçar os programas de reciclagem e reparação de equipamentos elétricos e eletrónicos e hoje a Comissão publicou um conjunto de recomendações que pretendem facilitar a recolha de telemóveis, tablets, computadores e carregadores usados.
A reciclagem de equipamentos eletrónicos e elétricos, assim como pilhas que sejam recolhidos nos pontos Electrão reverte para o apoio do Instituto Português de Oncologia.
As escolas adotaram os computadores portáteis Chromebook durante a pandemia, por serem mais económicos. Mas equipamentos com menos de três anos começaram a avariar e a serem empilhados como lixo eletrónico por falta de componentes para os reparar.
A ONU estima que até 2030 existam 75 milhões de toneladas de lixo eletrónico em todo o mundo, com os telemóveis a representarem uma parte considerável do volume.
Os investigadores criaram uma nova arquitetura para materiais macios, com novas técnicas de fabricação assente em lixo eletrónico recuperado. O objetivo é obter melhor eficiência dentro da política de reduzir, reutilizar e reciclar materiais eletrónicos.
A proposta legislativa já foi preparada pelo regulador das comunicações e já está em consulta pública. O Brasil cita o exemplo europeu e as intenções americanas, para considerar que este é um caminho lógico para combater o desperdício e defender os utilizadores.
A proposta foi hoje aprovada no plenário do Parlamento Europeu e pretende reduzir a acumulação de lixo eletrónico que ultrapassou as 57,4 milhões de toneladas em 2021.
Associação afirma que Portugal está cada vez mais distante do cumprimento das metas ambientais definidas pela União Europeia, acusando as entidades responsáveis pelo tratamento dos resíduos eletrónicos de estarem a recolher um terço da média registada nos anos anteriores.
No total são 57,4 milhões de toneladas de detritos elétricos e eletrónicos, o que ultrapassa o peso do maior objeto artificial da história da humanidade.
Não é só o consumo de energia elétrica resultante da mineração de bitcoins que gera números impressionantes. Um novo estudo mostra que o lixo resultante de uma atividade intensiva também para as capacidade do equipamento eletrónico, está a produzir lixo ao nível de um país.
A associação Electrão reciclou quase 50 mil toneladas de embalagens usadas em 2020. Foram reciclados dois quilos de equipamentos elétricos usados por cada cidadão, um crescimento de 20% face a 2019.
A era moderna de equipamentos eletrónicos e elétricos lançou um novo desafio para a europa: o lixo eletrónico. Perceba o que significa este termo, a importância da reciclagem e o que está a ser feito para a promover.
O e-Waste Open Innovation, uma iniciativa da ERP Portugal, LG e Startup Lisboa, quer incentivar empreendedores a desenvolver soluções ligadas à reciclagem de Resíduos de Equipamentos Elétricos e Eletrónicos. As candidaturas estão abertas até o próximo dia 7 de novembro.
Uma nova investigação nacional revela que ainda há um longo caminho a percorrer para garantir a reciclagem dos equipamentos elétricos e eletrónicos ou prolongar o seu tempo de vida útil.
A partir de 2021 os electrodomésticos disponíveis no mercado europeu vão ter de cumprir com novos requisitos que pretendem tornar as contas da energia mais baratas e reduzir as emissões de dióxido de carbono.