Este ano, cada um de nós vai deitar fora ou reciclar em média 7,6 kg de telefones, computadores, torradeiras e outros aparelhos elétricos ou eletrónicos. No total, em todo o mundo haverá 57,4 milhões de toneladas deste tipo de detritos, ou seja, um acumulado que supera o peso do maior objeto artificial construído pela humanidade: a Grande Muralha da China.

A produção global de lixo elétrico e eletrónico está a crescer em dois milhões de toneladas a cada ano, ou cerca de 3 a 4%. O problema é atribuído a maiores taxas de consumo, produtos com ciclos de vida mais curtos e possibilidades de reparação limitadas.

Na Europa, 11 em 72 itens eletrónicos existentes, em média, numa residência já não são usados ​​ou estão danificados. Além disso, cada cidadão acumularia anualmente de 4 a 5 kg de dispositivos que não utiliza.

Nos EUA, embora muitos telemóveis sejam reciclados, estima-se que pelo menos 151 milhões de telefones por ano (ou cerca de 416.000 por dia) são deitados fora e acabam incinerados ou em aterros sanitários. Quarenta por cento dos metais pesados ​​em aterros sanitários norte-americanos virão de lixo eletrónico.

Os dados, partilhados durante o Dia Internacional dos Resíduos Eletrónicos, num encontro promovido pelo WEEE Forum, indicam ainda que a reparação ou reciclagem deste tipo de dispositivos diminuiria a necessidade de extrair novos recursos como ouro ou cobre, economizando também muitas emissões de dióxido de carbono em comparação com a mineração de metais virgens.

Para que se possa ter uma ideia, num milhão de telemóveis há 24 kg de ouro, 16.000 kg de cobre, 350 kg de prata e 14 kg de paládio, recursos que poderiam ser recuperados e devolvidos ao ciclo de produção.

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