À medida que o NEOWISE se aproxima do último ato, o seu legado continua a influenciar a forma como entendemos e protegemos o planeta Terra. A missão pode ter terminado, mas os contributos para a defesa planetária durarão por muitas décadas.
Depois da visita do asteroide (415029) 2011 UL21, é a vez da passagem pela Terra do "repentino" 2024 MK, bem a tempo de antecipar o Dia do Asteroide, que pretende alertar para a importância de proteger o planeta contra possíveis impactos.
O teste de defesa planetária da missão DART foi também uma oportunidade para aprender mais sobre a composição do asteroide Dimorphos a partir do material expelido. Com a ajuda do Very Large Telescope, duas equipas de astrónomos observaram a colisão e apresentam agora os resultados.
O vídeo time lapse criado a partir da série de fotografias tiradas pelo telescópio espacial revela pormenores surpreendentes, à medida que a poeira e os destroços resultantes da explosão de 1.000 toneladas de rocha do asteroide Dimorphos eram lançados no espaço.
As hipóteses de atingir a Terra e causar problemas eram remotas, mas o asteroide 2023 BU foi protagonista de uma das passagens mais próximas de sempre do Planeta azul por um objeto deste género.
O lançamento da missão Hera está previsto para outubro de 2024 e até lá a ESA tem uma série de desafios para superar. Este ano o principal é ter todos os elementos do modelo de voo integrados, para que comecem os testes da nave espacial.
Depois da missão DART, da NASA, para defender a Terra de asteroides perigosos, é agora a ESA que prepara a Hera, a missão que vai mostrar se os resultados da colisão bem-sucedida com a rocha Dimorphos foram os esperados.
Na transmissão do embate com Dimorphos foram mostradas as imagens registadas pela sonda, quase em tempo real, à medida que esta se aproximava do seu alvo. Atrás seguia o LICIACube que também "assistiu" a tudo.
Pela primeira vez na história, uma sonda vai chocar de propósito contra um asteroide. A missão DART da NASA acontece esta madrugada com a intenção de testar o desvio de potenciais ameaças à Terra e tem transmissão em direto.
Se está entre aqueles que pensam que só o tamanho importa desengane-se. Existem outras variáveis a considerar quando se avaliam os potenciais danos do impacto de um asteroide com a Terra.
Bem a tempo do Dia Internacional do Asteroide, assinalado esta quinta-feira, dia 30 de junho, uma boa notícia: a rocha espacial mais ameaçadora já conhecida pela humanidade não vai atingir a Terra - pelo menos não no próximo século.
A China está a preparar um novo sistema de defesa planetário que deve incluir uma missão espacial para desviar a rota de um asteroide próximo da Terra. O asteroide em questão ainda não foi escolhido, mas a missão deve ser operacionalizada nos próximos quatro anos.
São conhecidos como a causa da extinção dos dinossauros e uma ameaça permanente para a Terra. Na linha da frente da defesa planetária há tecnologia desenvolvida em Portugal para tentar desviar um asteroide que tenha rota de impacto com o planeta.