Por Rui Henriques (*)

As empresas do setor TMT estão na vanguarda pela natureza da sua própria atividade. São responsáveis pela criação de novas oportunidades de transformação do mundo de negócios e da experiência dos consumidores.

As empresas TMT começaram a digitalizar seus principais negócios e desenvolvem tecnologia disruptiva, tendo para tal que passar por processos de integração de competências ou meios, que marcam uma tendência setorial de convergência através de fusões, aquisições e parcerias.

A implacável revolução digital e a necessidade de convergência crescente estão a gerar uma enorme agitação ao nível das empresas e consumidores de proporções sem precedentes, e as empresas do setor TMT estão no centro das oportunidades que estão a ser criadas para os demais setores de atividade.

Conceitos como Internet of Things (IoT) ou o desenvolvimento de redes móveis mais rápidas (5G) são universalmente relevantes para qualquer entidade com presença on-line e para as relações B2B ou B2C. A intensificação da utilização de dados biométricos em smartphones está a revolucionar a experiência de consumo. A segurança cibernética é um tema permanente para todos os setores. A robótica permite às organizações a automação de processos, acelerar a sua execução e indubitavelmente está a ter um impato no papel que os humanos desempenham nas organizações “forçando-os” a desempenhar funções de maior valor acrescentado.

Inegavelmente o setor TMT é o epicentro da criação de valor para as organizações, para os seus stakeholders e para a sociedade em geral.

Mas o principal risco dos players deste setor é precisamente a incapacidade de não conseguir manter o ritmo de inovação. A expetativa da sociedade é cada vez maior quanto à capacidade de inovação tecnológica que permita experiências novas, melhores e mais seguras, seja no ambiente de negócios, seja no dia a dia dos cidadãos.

Em suma, o setor TMT é um setor em convergência e elemento de convergência dos demais.

(*) Partner, TMT Tax Leader EY Portugal