A distração ao volante continua a ser o principal motivo de acidentes de automóvel durante a época festiva do Natal. Mesmo com a diminuição da circulação nas estradas, devido às restrições impostas pelo governo, em comparação com o ano passado, o número de sinistros é idêntico ao mesmo período de 2019, referiu o major João Amorim, da GNR em entrevista à SIC Notícias.

De lembrar que as coimas relativas ao uso de telemóveis durante a condução mais que duplicaram. Os valores do patamar de 120 euros subiu para 250 euros e as de 600 para 1.250. O aumento das multas parece não ter impedido que se continue a ignorar as regras, e durante uma operação de fiscalização da GNR, efetuada em meados de dezembro, sob o tema “Ao volante, o telemóvel pode esperar”, mais de 341 condutores foram detetados ao telemóvel durante a condução.

Ao todo, na fiscalização de 15 de dezembro, foram fiscalizados mais de 25 mil veículos, originando 5.371 infrações, das quais 341 estavam relacionados com o uso dos equipamentos. No período dessa campanha, registou-se, ainda segundo a GNR, um total de 1.469 acidentes, de que resultaram três vítimas mortais, 18 feridos graves e 406 feridos ligeiros.

“Aquilo que nos preocupa muito é o tipo de sinistralidade que temos estado a verificar, que é a distração. E o que mais implica a distração é a distração digital através dos equipamentos que o veículo possui, os telemóveis e outros equipamentos digitais”, afirmou João Amorim, sem adiantar o número de sinistros ou de vítimas mortais durante o período natalício.

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