De acordo com novos dados da Anacom, no final do primeiro semestre de 2021 cerca de 78,1% das famílias já dispunham de subscrições de serviços de alta velocidade em local fixo.

A entidade reguladora dá a conhecer que as regiões de Lisboa (93%), Açores (89,1%), Madeira (87,2%) e Algarve (79,3%) se destacam por registarem um nível de penetração deste tipo de serviços acima da média. Já as regiões Norte (74,8%), Centro (68,1%), e Alentejo (57,9%), onde a penetração dos serviços de alta velocidade é tipicamente mais baixa, cresceram acima da média nacional.

No período em análise, o número de clientes residenciais de serviços de alta velocidade em local fixo atingiu 3,2 milhões, mais 9,3% do que no mesmo período do ano anterior. Segundo a Anacom, pelo menos oito em cada dez novos clientes de redes de alta velocidade contrataram um serviço suportado em redes de fibra ótica (FTTH).

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Ao todo, estima-se que cerca de 5,8 milhões de alojamentos estavam cablados com uma rede de alta velocidade, mais 5,3% que no semestre homólogo no ano anterior. A cobertura das redes de alta velocidade foi de 90,6%, mais 4,3 pontos percentuais do que no final do primeiro semestre de 2020.

A cobertura na área metropolitana de Lisboa, nos Açores e na Madeira foi superior à média nacional. A Anacom realça também o crescimento do número de alojamentos cablados no Algarve (14,8%), Alentejo (+9,7%), Norte (+6,7%) e Centro (+5,8%), regiões onde a cobertura de redes de alta velocidade se aproximou da média nacional, reforçando a coesão territorial.

Os dados indicam que o número de alojamentos cablados com FTTH ascendeu a cerca de 5,6 milhões, mais 8,5% do que no período homólogo, tendo atingido uma cobertura de 87,6%. O regulador detalha que, nos últimos cinco anos, os alojamentos cablados com fibra ótica têm aumentado a um ritmo médio anual de 8,7%.

Já o número de alojamentos cablados com acessos de alta velocidade suportados em redes de televisão por cabo aumentou 0,1% face ao semestre homólogo, totalizando 3,7 milhões. A cobertura deste tipo de redes era de 57,5%.