O número de assinantes do serviço de TV por subscrição (TVS) registou um aumento de 2,6%, para 4,5 milhões, no primeiro semestre de 2023. Segundo a ANACOM, este afirma-se como o crescimento do número de assinantes mais baixo desde 2014.

A entidade reguladora indica que 97,3% das famílias dispunham de TVS. O crescimento registado deveu-se, em grande parte, às suportadas em fibra ótica (FTTH/B). No período em análise, estas ofertas atingiram a marca dos 2,8 milhões de assinantes, numa subida de 8,7% em comparação com o semestre homólogo.

Além da captação de novos clientes, a ANACOM realça que este crescimento resulta também da transferência para FTTH/B de clientes anteriormente suportados noutras redes. No entanto, o número de assinantes de TVS suportados em fibra ótica registou o maior abrandamento no crescimento anual desde o surgimento desta tecnologia.

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Os dados partilhados indicam que, no final do primeiro trimestre de 2023, a FTTH/B representava 62,4% do total de assinantes. Segue-se a TV por cabo (27,5%), a TV via satélite - DTH (7,5%) e o ADSL (2,5%).

De acordo com a ANACOM, o número de assinantes residenciais de TVS atingiu 4 milhões, representando 88,8% do total de assinantes. O valor representa um aumento de 2,2% face ao semestre homólogo em 2022.  que no 1.º semestre de 2022.

Já os assinantes não residenciais chegaram a 506 mil, perfazendo 11,2% do total e representando um crescimento de 5,9% em comparação com o mesmo período no ano passado.

A MEO foi o prestador com a quota de assinantes do serviço de distribuição de TVS mais elevada (41,3%). Segue-se a NOS (36,7%), a Vodafone (19,0%) e a NOWO (2,8%).

Em termos líquidos, MEO e a Vodafone foram os prestadores que captaram mais assinantes face ao semestre homólogo, com aumentos de 0,5 p.p. e 0,4 p.p., respetivamente, nas suas quotas. As quotas na NOS e NOWO diminuíram 0,7 p.p. e 0,3 p.p, respetivamente.

No que respeita ao segmento residencial, a MEO contou com a quota mais elevada (39,8%), seguindo-se a NOS (37,8%), a Vodafone (19,2%) e a NOWO (3,1%). Tanto a MEO como a Vodafone aumentaram as suas quotas em 0,5 p.p. e as quotas da NOS e NOWO diminuíram 0,7 p.p. e 0,3 p.p., respetivamente.