No segundo trimestre deste ano, o número de acessos de banda larga fixa tinha aumentado para 4,8 milhões. Face ao mesmo período do ano passado existiam mais 103 mil acessos, num crescimento de 2,2%, aumentando também ligeiramente a taxa de penetração do serviço (0,2 pontos percentuais) que passou para 89,3 por cada 100 famílias.

Na esmagadora maioria dos acessos à banda larga fixa (93,1%) há muito que é possível navegar com velocidades de download igual ou superior a 100 Mbps. O destaque do trimestre vai para um aumento de 96% no número de acessos com velocidade superior ou igual a 1 Gbps.

Estes acessos passaram a representar 29% do total, números que provavelmente vão influenciar a posição de Portugal no ranking europeu. Em julho de 2024, os dados mais recentes já colocavam o país como quarto da União Europeia em proporção de acessos com velocidades de download iguais ou superiores a 100 Mbps.

A fibra continua a ser a tecnologia com mais ligações e aquela que mais cresce também no número de acessos. Representava em junho 70,6% do total de acessos, mais 3,2 pontos percentuais do que na mesma altura do ano passado, o equivalente a mais 220 mil acessos.

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Enquanto a fibra cresce, outros meios de acesso à internet perdem tração. Os acessos através da rede de cabo diminuíram 6,5%, e representavam no final de junho 22,7% do total, menos 2,1 pontos percentuais. Já o número de acessos fixos suportados nas redes móveis diminuiu 5,9% e passou a pesar apenas 4,7% nesta distribuição.

O número de acessos ADSL também manteve a tendência decrescente - o número de acessos caiu 31,7%, “por via da substituição por acessos de nova geração”, como frisa a Anacom. Representava nesta altura 1,6% do total de acessos à Internet em local fixo.

O tráfego total de Internet em banda larga fixa aumentou 7,4% para uma média mensal por utilizador de 309 GB, mais 5% do que no segundo trimestre de 2024.

A liderança do mercado é da MEO (41,0%), que foi também o operador que captou mais acessos em termos líquidos no período em análise. Seguem-se a NOS (33,4%), a Vodafone (21,8%) e o Grupo DIGI / NOWO (3,0%), com alterações mínimas de quota face ao mesmo período do ano passado. Os números consideram clientes residenciais e não residenciais. A ordem dos operadores é a mesma no que se refere às quotas de mercado em termos de tráfego.