A fibra continua a ser a tecnologia mais usada para ligar as famílias à internet de alta velocidade, representando 61,9% dos acessos e continuando a crescer. Nos últimos 12 meses o número de acessos suportados em fibra avançou 11,2%.

Ao contrário, os acessos garantidos por cabo recuaram ligeiramente para passar a representar 27,2% do total e a mesma tendência se verificou nos acessos fixos suportados em redes móveis, que diminuíram 7,4%, passando a pesar 5,9%. O ADSL já só representa 4,9% dos acessos de banda larga fixa, pela substituição por tecnologias mais modernas, numa diminuição que ultrapassou os 30%.

Os dados apurados pelo regulador também revelam que 87,4% dos acessos à Internet fixa no país eram feitos através de serviços de banda larga ultrarrápida, com velocidades de download superiores ou iguais a 100 Mbps, um indicador que também tem vindo a crescer.

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Em julho, Portugal era aliás o quarto país da União Europeia com maior proporção de acessos com velocidades de download iguais ou superiores a 100 Mbps, um marco que, como explica a Anacom coincidiu com o desenvolvimento de FTTH e com a introdução do DOCSIS 3.x nas redes de televisão por cabo. Estes dois tipos de redes foram responsáveis, respetivamente, por 68% e 30% dos acessos com pelo menos 100 Mbps.

Os mesmos números mostram que 89 em cada 100 famílias usufruiam de serviços de banda larga fixa no final de junho, número que representa um crescimento de 2,9 pontos percentuais face a igual período do ano passado e de 3,6% face ao trimestre anterior, para um total de 4,4 milhões de acessos.

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O tráfego total de Internet em banda larga fixa cresceu nos primeiros seis meses do ano, já o tráfego médio mensal por acesso, que se fixou nos 240 GB (cerca de 8 GB por dia), recuou 2,5%, comparativamente ao mesmo período de 2021.

Por operadores, este mercado é liderado pela MEO, com uma quota de 40,8%, seguida da NOS, que gere 34,2% dos clientes, da Vodafone - com uma quota de 21,5% e da NOWO, com 3,1%. A MEO também lidera na quota de tráfego de banda larga fixa, com os seus clientes a serem responsáveis por 41,7% dos dados gerados no período, através da rede fixa.

A Vodafone foi dos quatros operadores o que mais cresceu em quota de acessos, face ao mesmo período do ano passado, enquanto a MEO obteve os melhores resultados em número líquido de clientes captados. NOS e Nowo viram as respetivas quotas de mercado diminuírem no período.

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