Em comunicado, a empresa explica que o financiamento mobilizado através do acordo, que se afirma como a segunda operação conjunta do BEI e da Cellnex, será utilizado para melhorar e expandir a capacidade das infraestruturas de redes móveis de capacidade muito elevada, “ ajudando a acelerar a transição digital tanto nas zonas urbanas como nas zonas rurais”.
De acordo com a Cellnex, o projeto inclui a instalação de novas infraestruturas, como torres de telecomunicações móveis em zonas urbanas, assim como a modernização das infraestruturas existentes, permitindo uma utilização partilhada por vários operadores.
O projeto vai passar também pela implantação de fibra ótica, com vista a ligar as torres à rede de cada operador e de sistemas distribuídos de antenas, e pela instalação de energias renováveis e outras medidas de eficiência energética de modo a poupar energia e reduzir as emissões de CO2.
A empresa afirma que o projeto “contribui significativamente para a consecução dos objetivos da Agenda Digital para a Europa 2020-2030”, incentivando o investimento necessário para assegurar a transição digital em zonas urbanas e rurais.
“Cerca de metade das novas torres serão instaladas nas regiões da coesão, que são aquelas em que o rendimento per capita é inferior à 75% da média da UE”, avança a Cellnex.
José Manuel Aisa, diretor financeiro da Cellnex, sublinha que o financiamento vai permitir que a empresa continue a apoiar os seus clientes na “implantação de novas instalações que garantam a extensão eficiente e contínua do 5G em vários países”.
Já vice-presidente do BEI, Ricardo Mourinho Félix, afirma que “estas infraestruturas, especialmente a implantação da tecnologia 5G, são uma componente essencial para assegurar a transição digital e para agilizar o acesso de todos os cidadãos aos serviços digitais, independentemente do seu local de residência”.
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