No final do terceiro trimestre deste ano, existiam em todo o mundo 2,8 mil milhões de ligações 5G e até meados de novembro estavam em funcionamento 379 redes comerciais 5G e 707 redes LTE.

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Em número de utilizadores, é a Ásia que detém os valores mais elevados: 2 mil milhões de ligações 5G no final do trimestre em análise. Já em termos de representatividade da adesão, os dados da Omdia e da 5G Americas mostram que a América do Norte continua a ser um dos mercados 5G mais avançados tecnologicamente nesta área e com maiores níveis de adesão à tecnologia.

Em termos de penetração, a região conta com 363 milhões de ligações 5G, o equivalente a 95% da população ligada. Os Estados Unidos destacam-se com 341 milhões de ligações 5G numa população de 344 milhões, uma das taxas de penetração 5G mais altas do mundo.

“A elevada adoção pelos utilizadores, a ampla disponibilidade de dispositivos e o investimento sustentado em redes de última geração posicionam a região na vanguarda da inovação, à medida que avançamos para as capacidades iniciais do 5G-Advanced”, sublinha Viet Nguyen, presidente da 5G Americas, citado em comunicado.

Nos próximos trimestres a expectativa é que a utilização da tecnologia continue a crescer com melhor desempenho de uplink e aposta em inovações como MIMO avançado, sensores e posicionamento integrado “que vão expandir ainda mais o que o 5G pode oferecer à indústria, aos serviços públicos e às experiências imersivas. Em 2030, estima-se que o número de ligações 5G na região deve aumentar para 867 milhões, mais do que duplicando o número atual.

A pesquisa também revela que, na internet das coisas, contam-se 278 milhões de dispositivos ligados na América do Norte, um número que deverá crescer para 459 milhões até 2030, num aumento de 65%, explicado pela maior utilização da tecnologia na indústria, logística, serviços públicos e eletrónica de consumo.

Em todo o mundo, as ligações IoT baseadas em 5G devem chegar a 5 mil milhões até 2030, refletindo uma maior utilização destas tecnologias na indústria e nas empresas. Como sublinha a Omnia, a “inteligência artificial está a tornar-se um facilitador fundamental nesse crescimento, ajudando operadoras e empresas a automatizar as operações de rede, otimizar o tráfego em tempo real e desbloquear aplicações de IoT mais inteligentes em escala”.

O estudo também destaca a importância dos acessos fixos sem fios (FWA) para os progressos no 5G, pelo seu contributo para a adoção de vários dispositivos e para fazer chegar banda larga de alta velocidade a mais utilizadores em mercados onde a fibra é limitada. Globalmente, refere-se, o acesso fixo sem fios 4G LTE e 5G representava 78,14 milhões de ligações no final do terceiro trimestre de 2025, com uma taxa de crescimento anual de 27%.

Na Europa, o 5G continua a avançar a duas velocidades. Um estudo divulgado há meses revelava, por exemplo, que Portugal está a meio da tabela, em termos de disponibilidade da tecnologia móvel de quinta geração, conseguindo uma taxa de 62,9%. Nos 30 países analisados só dois conseguem garantir uma cobertura da tecnologia superior a 80%, e outros seis têm níveis de cobertura superiores a 70%. Os números de utilizadores são ainda mais dispares. Em Portugal, os dados mais recentes indicam que 5,3 milhões já usam 5G.

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