Segundo adianta uma nota informativa do SNS e de outros serviços do Ministério da Saúde, divulgada este fim de semana, a partilha de resultados arrancou há precisamente um ano e, desde então, o número de laboratórios aderentes aumentou progressivamente, sendo que atualmente mais de 800 prestadores comunicam resultados de Meios Complementares de Diagnóstico e Terapêutica (MCDT) através destes canais.
"Durante o último ano, a partilha de resultados foi um enorme desafio para todos os intervenientes, sendo um passo fundamental para automatizar e acelerar procedimentos durante o atendimento nos cuidados de saúde primários. Cada vez mais andaremos com os nossos exames médicos connosco, no nosso telemóvel, evitando perdas de informação e a duplicação, quer tenham sido prescritos no público ou no privado”, afirma, na nota informativa, a presidente da Serviços Partilhados do Ministério da Saúde (SPMS, EPE), Sandra Cavaca.
De acordo com a informação veiculada, a prescrição de MCDT de forma eletrónica nos cuidados de saúde primários abrange, desde abril de 2022, todas as áreas. Assim, as endoscopias gastrenterológicas, a medicina física e de reabilitação, a pneumologia-imunoalergologia e radiologia são algumas das áreas abrangidas, estando disponíveis resultados de TAC (tomografia axial computadorizada), colonoscopias, entre outros.
"Em pouco mais de um ano, já foram prescritas mais de 27 milhões de requisições eletrónicas, das quais mais de 90% foram totalmente desmaterializadas (sem papel)", indica o documento.
A partilha de resultados dos exames - salientam os serviços do Ministério da Saúde - tem contribuído para a melhoria dos processos digitais, traduzindo-se em ganhos significativos para todo o sistema de saúde.
"O projeto irá avançar para outros âmbitos, nomeadamente para os exames realizados em meio hospitalar. Facilidade, rapidez, transparência e comodidade no acesso aos resultados dos exames médicos são mais-valias para profissionais de saúde e utentes", conclui a nota.
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