Se os rumores se confirmarem, a OpenAI pode tornar-se uma empresa cotada e de capital aberto algures entre o final do próximo ano e o início de 2027. A notícia está a ser avançada pela Reuters, que cita fontes próximas do processo, em anonimato como é habitual nestes temas.
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Dizem as três fontes contactadas pela agência que a dona do ChatGPT, liderada e cofundada por Sam Altman, está a “apalpar terreno” para avaliar a oportunidade de lançar um IPO (Oferta Pública Inicial, em português).
A dispersão de capital em bolsa seria uma via de acesso a mais capital, para que a empresa consiga chegar mais rapidamente aos recursos de que precisa para continuar a desenvolver os seus modelos de inteligência artificial e os serviços que neles assentam.
Se a operação se confirmar será uma das maiores da história, uma vez que a avaliação da OpenAI deve rondar na altura 1 bilião de dólares, ou até mais, antecipam estes contactos, acrescentando que, a avançar com a ideia, a empresa teria interesse em submeter a documentação necessária ao regulador do mercado de capitais na segunda metade do próximo ano.
Nas primeiras discussões sobre o tema, um dos cenários de interesse será o de recorrer ao mercado para angariar pelo menos 60 mil milhões de dólares, mas o debate está numa fase inicial, pelo que quase tudo pode mudar, desde os prazos, ao modelo, passando pela avaliação, ou quem sabe mesmo pelo interesse na hipótese de dispersar capital.
Para chegar a esta possibilidade, a OpenAI terá de ter o aval dos investidores que têm financiado a companhia e com os quais mantém compromissos, onde se destacam nomes como a Microsoft, que acaba de anunciar um reforço da ligação à OpenAI.
No início de outubro surgiu a informação de que a OpenAI passou a valer 500 mil milhões de dólares, depois de uma operação de venda de ações de funcionários da empresa a investidores. Terão sido vendidas ações no valor de 6,6 mil milhões de dólares.
A OpenAI tem feito vários anúncios recentes de investimentos próprios ou com parceiros para expandir a capacidade de processamento à qual têm acesso e que é crítica para continuar a desenvolver o negócio. Esta é a vertente mais cara do negócio da tecnológica.
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