A Meta AI está a chegar a mais países, que vão passar a poder tirar partido de novas ferramentas de IA generativa, integradas com as principais aplicações do grupo, como o Instagram, Facebook ou WhatsApp. Na lista estão o Brasil, o Reino Unido, entre outros, e um conjunto de novas línguas suportadas, como o árabe ou o vietnamita.
No total serão mais 21 os novos mercados com acesso às funcionalidades mais avançadas do assistente inteligente da dona do Facebook, baseado no modelo de linguagem mais recente da empresa. Portugal, tal como o resto dos países da União Europeia, vão continuar fora da lista de mercados cobertos pela novidade, por causa de dúvidas dos reguladores relacionadas com a proteção de dados pessoais dos utilizadores.
Com o anúncio da extensão da Meta AI a mais 21 países, a empresa também revelou que 500 milhões de pessoas já usam o assistente todos os meses. Disse ainda que, depois do rollout da Meta AI para mais este grupo de países, que será progressivo, a resposta da empresa ao ChatGPT vai ficar disponível em 43 países e numa dúzia de línguas.
A Meta AI integra com as principais aplicações do grupo e facilita a criação ou correção de textos, a criação de imagens a partir de pequenas descrições, o planeamento de atividades ou a pesquisa de informação, por exemplo. Tudo, sem sair de cada uma das aplicações. Nesta atualização não estão ainda integradas as novas vozes anunciadas para o chatbot por Mark Zuckerberg na conferência Connect, avisou a empresa.
A decisão da Meta, em não avançar com serviços baseados nos seus modelos de GenAI mais avançados na Europa foi conhecida em junho, na sequência de um pedido do regulador irlandês, que solicitou o adiamento da recolha de dados de utilizadores do Facebook e Instagram da região, para treino do modelo.
O pedido do regulador surgiu uma semana depois da apresentação de uma queixa pelo grupo ativista NOYB (Centro Europeu de Direitos Digitais) junto dos reguladores da proteção de dados em vários países europeus. O grupo alega que a recolha de dados não é explicitamente consentida pelos utilizadores e isso viola os princípios da legislação local.
A Meta continua a trabalhar com os reguladores para tentar ultrapassar a questão.
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