A Aptoide, loja portuguesa de aplicações, conta já com 200 milhões de utilizadores, dos quais mais de três milhões são utilizadores brasileiros ativos todos os meses e mais de 20% utilizam o castelhano como língua na plataforma.

Tendo isso em conta, a tecnológica portuguesa tem apostado em soluções específicas para estes mercados, como a tradução do conteúdo das lojas online para os idiomas locais e o desenvolvimento de uma página específica para cada país.

A startup desenvolveu também uma versão Lite da aplicação Aptoide, a qual ocupa menos memória e consome menos dados, assim como criou uma opção denominada Spot & Share, que permite que todos os utilizadores enviem apps entre si, sem necessitarem de ligação à Internet.

Paulo Trezentos, Co-Fundador e CEO da Aptoide, defende que o objetivo da empresa é o de “providenciar a melhor experiência no que toca à descoberta de apps e, para isso, estamos atentos aos nossos utilizadores e ao que os move. Adaptar a nossa estratégia tem-nos permitido falar a sua linguagem e dar, aos utilizadores em qualquer parte do mundo, um ambiente personalizado focado na descoberta de aplicações”.

O empresário sublinhou ainda que os mercados emergentes têm sido o pilar de crescimento da tecnológica portuguesa, permitindo que “a Aptoide se tornasse uma das maiores app store Android do mundo competindo com players como a Google Play”.

E, para isso, têm contribuído as 60 parcerias realizadas com as companhias locais, tais como operadores de telecomunicações, integradores e fabricantes de equipamentos eletrónicos (OEM), em várias partes do mundo, das quais mais de 40 foram estabelecidas em mercados emergentes.

A Aptoide defende que as parcerias aceleram a entrada de companhias globais nos mercados locais, dando-lhes insights que, outrora, poderiam demorar mais tempo a recolher e consumiriam mais fontes, sendo um exemplo a parceria com a BoaCompra, uma empresa de métodos de pagamento online do Grupo brasileiro UOL que permite compras na aplicação a partir de uma carteira online como alternativa ao cartão de crédito e que já conta com mais de 350 milhões de utilizadores.

A aposta no mercado chinês levou a que a empresa abrisse um escritório em Shenzhen, na China, e outro em Singapura e que 1 milhão de dispositivos fabricados na China tenham a Aptoide pré-instalada no seu software.

Também o projeto mais recente da Aptoide, o AppCoins,  pode ser utilizado por todos os clientes da tecnológica, o que, para os utilizadores que nunca tiveram métodos de pagamento disponíveis, como acontece muitas vezes nos mercados emergentes, é uma forma de pagamento que pode ser bastante interessante.

Recorde-se que, a moeda digital AppCoins é um meio de pagamento que poderá ser usado nas lojas de aplicações, a começar pela loja Android da tecnológica portuguesa.

É um protocolo que pode ser adotado por qualquer loja de aplicações, independentemente do sistema operativo, o que elimina os intermediários de pagamento e de publicidade e garante um maior retorno do investimento.

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