O novo centro de competências é inaugurado hoje, em Vila Real, e conta já com cerca de 50 colaboradores, mas o plano é chegar aos 300 em três anos, contribuindo para dinamizar a região e oferecer emprego qualificado no Norte interior do país, como explicou ao SAPO TEK Henrique Mourisca, diretor geral da Softinsa, a subsidiária da IBM que se dedica a serviços de consultoria, gestão e desenvolvimento de aplicações.
A aposta na descentralização, a acessibilidade e o compromisso e visão da Câmara Municipal de Vila Real e da UTAD, onde foram identificados talentos jovens com as competências certas para as necessidades da empresa, são os argumentos para a localização do quinto centro de desenvolvimento da Softinsa nesta cidade.
O centro vai estar integrado na rede mundial de IBM Client Innovation Centers e também articulado com os oito centros de inovação da Viewnext em Espanha.
“Estes centros têm permitido concretizar os nossos objetivos de crescimento e integrar as competências-chave que nos diferenciam no mercado e que permitam dar o suporte necessário para inovar e transformar os negócios dos nossos clientes”, destaca Henrique Mourisca.
O investimento não foi revelado, mas durante a apresentação esta manhã, que o SAPO TEK acompanhou, o presidente da Câmara Municipal, Rui Santos, afirmou que o protocolo tem um impacto anual estimável de 120 e 150 milhões de euros por ano na economia local, somando o investimento nos recursos humanos e infraestrutura mas também o impacto indireto da localização dos colaboradores.
Projeto aposta no crescimento
O projeto já estava definido e está articulado com os objetivos de crescimento da empresa. “Tínhamos planeado este centro desde o fim de 2021, a decisão estava suportada no rápido crescimento em todos os nossos centros […] Com este novo centro procuramos alavancar a nossa expansão em pontos estratégicos no território nacional e tirar partido dos futuros talentos para reforçar as equipas atuais”, adianta Henrique Mourisca, detalhando que o centro de Tomar conta já com mais de 200 colaboradores, o de Viseu com cerca de 150, o do Fundão com cerca de 60 e o de Portalegre com 30. O centro do Fundão foi criado em 2019 e o de Viseu em 2016. O centro de Tomar é o mais antigo e foi criado em 2013.
O objetivo é multiplicar o número de colaboradores em Vila Real e as principais áreas de competência vão ser, pelo menos nesta primeira fase, no âmbito das cidades inteligentes e também a prestação de serviços na área da consultoria SAP. O diretor geral da Softinsa acrescenta que vai estar igualmente estar focado em áreas como Cloud, IA, desenvolvimento aplicacional, Business Analytics, entre outras, à semelhança dos que acontece nos outros quatro centros, “de forma a dar resposta a todos os projetos que temos e também aos previstos a curto e médio prazo”.
Henrique Mourisca lembra que existe uma aposta na descentralização, mas que é também relevante a proximidade geográfica aos outros centros da Softinsa e ao centro da Viewnext de Ourense, sublinhando que isso “permite criar sinergias muito importantes e desenvolver competências nos jovens licenciados que decidam abraçar uma carreira profissional na Softinsa”.
A empresa tem uma série de oportunidades de carreira em aberto para o centro. “Procuramos fundamentalmente consultores para colaborar na transformação dos nossos clientes, as áreas técnicas são SAP FI, SAP LO e SAP ABAP, programadores e developers em React, Java, SQL, Angular, C, C++, OutSystems, Android, iOS, .NET, DevOps e BI, e também, recém-licenciados em Engenharia Informática, para contratação em articulação com a UTAD”, detalha o diretor geral da empresa.
Nota da Redação: A notícia foi atualizada com mais informação. Última atualização 13h22
Pergunta do Dia
Em destaque
-
Multimédia
20 anos de Halo 2 trazem mapas clássicos e a mítica Demo E3 de volta -
App do dia
Proteja a galáxia dos invasores com o Space shooter: Galaxy attack -
Site do dia
Google Earth reforça ferramenta Timelapse com imagens que remontam à Segunda Guerra Mundial -
How to TEK
Pesquisa no Google Fotos vai ficar mais fácil. É só usar linguagem “normal”
Comentários