A inteligência artificial (IA) já está a transformar o mercado de trabalho, introduzindo novas dinâmicas nos processos de recrutamento, retenção de talento e até nos despedimentos. Esta revolução tecnológica já está a ser sentida tanto pelas empresas como pelos trabalhadores, com muitos a adaptarem-se a um cenário de incertezas e oportunidades.
Se, por um lado, a IA gera receios de despedimentos em massa, por outro, promete impulsionar a criação de novas funções e melhorar processos organizacionais. Contudo, a realidade é clara: o impacto é transversal, alterando a forma como as organizações lidam com os seus recursos humanos.
Um estudo recente da consultora internacional LHH confirma estas tendências. Segundo o “Outplacement and Career Mobility Trends Report 2024”, 73% das empresas já estão a realizar ou a planear mudanças nas suas estruturas de recursos humanos devido à influência da IA.
Já entre os trabalhadores, 36% temem perder o emprego, enquanto 31% ponderam mudar de função no próximo ano.
Medidas que apoiem colaboradores despedidos são importantes, considera Pedro Rocha e Silva, managing director da LHH, DBM Portugal, destacando que estas práticas beneficiam tanto os trabalhadores como as organizações. “Garantir que os colaboradores despedidos conhecem os apoios disponíveis é essencial, não só para o seu bem-estar, mas também para manter uma boa relação com a empresa”, afirma.
Outra conclusão relevante do estudo é a valorização do trabalho flexível por parte dos colaboradores, com metade dos inquiridos a considerar estas opções essenciais para permanecer numa empresa.
Apesar disso, esta prática tem perdido espaço nas estratégias de retenção das empresas, que priorizam benefícios tradicionais e programas de formação.
Pedro Rocha e Silva alerta, assim, para a necessidade de integrar o trabalho flexível nas políticas de retenção, como forma de atrair e manter talento num mercado competitivo.
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