À medida que a pandemia de COVID-19 continua a não dar tréguas, várias empresas continuam a sentir o seu impacto negativo. No entanto, o panorama é bem diferente para a Google, Apple, Facebook e Amazon que registaram uma tendência positiva de crescimento e, em alguns casos, de melhoria em relação ao segundo trimestre do ano, superando as expetativas dos analistas.
Depois de uma queda de 2% no volume de negócios durante o segundo trimestre, a casa-mãe da Google registou receitas na ordem dos 46,17 mil milhões de dólares. O valor representa um aumento de 14% em relação ao período homólogo no ano passado. Os lucros da Alphabet aumentaram para os 11,24 mil milhões de dólares. No mesmo período em 2019, o valor situava-se nos 7,06 mil milhões de dólares.
Do total de receitas registadas durante o terceiro trimestre, 37,1 milhões tiveram origem em publicidade. O negócio da Cloud, assim como do YouTube, também cresceram em relação a 2019, registando receitas de 3,44 e 5,04 mil milhões de dólares, respetivamente.
Recorde-se que, recentemente, o Departamento de Justiça dos Estados Unidos (DOJ) processou a Google, acusando-a de abusar da sua posição dominante no mercado e de prejudicar a concorrência.
Durante a conferência onde foram apresentados os mais recentes resultados financeiros, Sundar Pichai, CEO da Alphabet e da Google, afirmou que os produtos desenvolvidos pela gigante de Mountain View “trazem benefícios significativos para os consumidores” e que a empresa vai defender-se perante as acusações do DOJ.
À semelhança do trimestre passado, a Amazon foi quem mais receitas conseguiu arrecadar. Ao todo, a empresa liderada por Jeff Bezos indica que registou receitas na ordem dos 96,1 mil milhões de dólares, um aumento de 37% em relação ao mesmo período no ano passado, altura em que tinham atingido os 69,9 mil milhões de dólares. Os lucros também triplicaram, atingindo os 6,33 mil milhões de dólares.
Os Amazon Web Services registaram receitas de 11,6 mil milhões de dólares, num aumento de 29%. Já a categoria assinalada como “Outros”, composta principalmente pelo negócio da publicidade da empresa, arrecadou 5,4 mil milhões de dólares, um valor que representa um aumento de 51% em comparação com 2019.
No entanto, a Amazon indica que é muito provável que os seus lucros venham a diminuir no próximo trimestre, apontando para valores situados entre 1,0 e 4,5 mil milhões de dólares, bem abaixo das expetativas dos analistas de Wall Street que estimam lucros na ordem os 5,81 mil milhões de dólares.
Mesmo sem a “ajuda” da nova linha de smartphones iPhone 12, que acabou por ser lançada mais tarde do que o habitual devido às circunstâncias da pandemia de COVID-19, as receitas da Apple alcançaram os 64,7 mil milhões de dólares, fortalecidas pelas vendas a nível internacional que representam 59% do total.
Contudo, as receitas das vendas de iPhone ficaram abaixo das expetativas dos analistas. Ao todo, no segmento dos smartphones, a Apple arrecadou 26,4 mil milhões de dólares. O valor representa uma diminuição em relação ao mesmo período no ano passado, altura em que a empresa da maçã registou receitas na ordem dos 33,4 mil milhões de dólares.
As vendas de computadores Mac aumentaram, assim como as de iPads, wearebles, acessórios. Só o segmento de serviço foi responsável por receitas de 14,5 mil milhões de dólares. As receitas dos computadores também bateram recordes, “saltando” para os 9,03 mil milhões de dólares.
Já o Facebook, que tinha apresentado no trimestre passado a taxa de crescimento mais baixa dos últimos 8 anos, gerou 21,5 mil milhões de dólares em receitas: um aumento de 22% em relação ao período homólogo no ano passado.
Do total de receitas, 21,2 mil milhões de dólares correspondem à publicidade. Já os lucros da empresa liderada por Mark Zuckerberg alcançaram os 7,84 mil milhões de dólares. O Facebook afirma também que o número de utilizadores ativos diários e mensais aumentou 12%, passando para os 1,82 mil milhões e para os 2,74 milhões, respetivamente.
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