
Os Estados Unidos voltaram a apertar o cerco à Huawei e as licenças atribuídas aos fornecedores locais da fabricante chinesa passaram a ter novas restrições. Fontes citadas pela Reuters, indicam que as restrições se aplicam sobretudo a tecnologias que possam ser usadas em dispositivos 5G.
A atualização à política de licenciamento para transações de tecnologia com a Huawei, um mecanismo criado depois de a empresa ter sido acrescentada à lista negra do Departamento de Comércio norte-americano em 2019, está em linha com as restrições impostas a uma conjunto de contratos nos últimos dias da Administração Trump.
Na altura, foram negados 116 pedidos de licença para vender à fabricante chinesa, no valor de 119 mil milhões de dólares, depois de entre 2019 e 2020 o Governo ter aprovado licenças de comércio com a Huawei, avaliadas em 87 mil milhões de dólares. São estes acordos mais antigos os visados pela alegada nova decisão da Casa Branca, uniformizando uma nova “linha dura” de restrições para todas as empresas que transacionam tecnologia com a Huawei.
A Reuters cita um dos acordos revistos, a operar com novas condições desde o dia 9 de março, onde se especifica que os itens comercializados não podem ser utilizados “com ou em qualquer dispositivo 5G”. A agência acrescenta que há também novos requisitos técnicos impostos ou restrições para contextos de utilização específicos, como a área militar, por exemplo.
A suposta renovação das licenças de comércio com a Huawei não tem confirmação oficial de nenhuma das partes. A Huawei preferiu não comentar e a administração de Joe Biden apenas adiantou que “a informação sobre licenciamento está sujeita a confidencialidade”.
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