Black Friday: consumidores "apertam" carteiras e vendas enfraquecem. Portugal contraria tendência europeia

19 dez 2022 12:30

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Segundo dados avançados pela GfK, em Portugal, as compras na Black Friday aumentaram 7% em comparação com o mesmo período de descontos no ano anterior.

Uma nova análise da GfK revela que, este ano, as compras na Black Friday foram mais fracas do que em 2021. No entanto, Portugal contrariou a tendência, apresentando-se como o terceiro país europeu que realizou mais transações durante este período.

De acordo com os dados avançados pela GfK Portugal, fatores como a subida da inflação e os sinais de recessão económica na zona Euro, levaram os consumidores europeus a serem mais cuidadosos quanto aos gastos durante a Black Friday, o que resultou num volume de transações menor na maioria dos países.

Em Portugal, as compras aumentaram 7% em comparação com o mesmo período de descontos no ano anterior. Já na República Checa o aumento foi de 27%, seguindo-se a Turquia, onde a subida nas transações se situou nos 24%.

Por outro lado, em países como a Alemanha e Itália, o volume de transações registou uma diminuição de 1% face o ano anterior. No Reino Unido e Hungria a diminuição registada situou-se nos 3%, avança a GfK Portugal.

No que respeita aos produtos que mais despertaram o interesse dos consumidores destacam-se os gadgets e equipamentos tecnológicos, numa tendência crescente em toda a Europa.

Em Portugal, os produtos que registaram um maior aumento no volume de vendas foram as consolas de vídeojogos (mais 68%) e as ferramentas de software (mais 35%). As máquinas de lavar roupa, tablets e máquinas de bebidas também viram o seu valor de vendas aumentar em 19%, 19% e 18% respetivamente.

Os dados indicam que na Alemanha, as mini colunas de som e colunas foram os equipamentos que registaram um maior aumento no volume de vendas: mais 52% e mais 43% respetivamente. O cenário é semelhante na França e em Espanha, com as colunas de com a liderarem o tipo das listas de equipamentos, com crescimentos acima dos 20% Na Itália, os produtos com maior crescimento foram tablets, com um crescimento de mais 44%.