Apple avança com despedimentos nos Estados Unidos

A Apple anunciou que vai avançar com despedimentos nas equipas de vendas. A empresa explica que os cortes de pessoal inserem-se numa estratégia de reforço da relação com o cliente e acrescenta que poucas pessoas serão afetadas pela medida, sem detalhar números.

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Entre os colaboradores afetados estarão principalmente gestores de contas, que fazem a ponte entre a Apple e grandes empresas, escolas e agências governamentais, mas também funcionários dos centros usados pela tecnológica para reuniões institucionais ou demonstrações de produtos para esse tipo de clientes.

Os detalhes foram avançados pela Bloomberg que deu a notícia em primeira-mão. A agência também revelou que uma das equipas de vendas afetadas trabalhava exclusivamente com agências governamentais, como os Departamentos de Defesa e Justiça dos Estados Unidos.

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Em declarações à Reuters, um porta-voz da empresa garantiu que a Apple continua a contratar para outras áreas, e que as pessoas afetadas por estes despedimentos podem candidatar-se a novas vagas na empresa. Nas últimas semanas, outras tecnológicas americanas também anunciaram cortes de pessoal. Entre elas a Verizon, o principal operador de telecomunicações do país, a IBM e a Meta.

No caso da Meta os despedimentos visam cerca de 600 colaboradores dos Superintelligence Labs, uma das áreas de grande aposta da empresa. A IBM confirmou que a medida pode afetar milhares de funcionários e que visa permitir à empresa reorientar esforços e aumentar a aposta nas áreas da inteligência artificial. A Verizon anunciou o despedimento de quase 20% dos colaboradores, cerca de 13 mil pessoas, que devem sair da empresa ainda durante este trimestre.

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