
No último ano, 76% dos profissionais de cibersegurança enfrentaram situações de burnout, com quase 1 em cada 5 a considerá-lo um problema constante. Os dados, que fazem parte do estudo "2025 Human Cost of Vigilance Report", são avançados pela Sophos, que inquiriu 5.000 profissionais em 17 países.
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O estudo revela que o burnout é um problema transversal no sector da cibersegurança, afetando profissionais em empresas até 1.000 colaboradores (76%), em organizações até 3.000 funcionários (77%) e em empresas até 5.000 trabalhadores (75%).
Para 69% dos profissionais inquiridos, os problemas de fadiga e esgotamento na área da cibersegurança pioraram de 2023 para 2024. De acordo com a Sophos, as exigências da profissão, exacerbadas pelo ritmo crescente dos ataques informáticos, contribuem significativamente para os casos de burnout.
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Entre os participantes que reportaram situações de esgotamento, as constantes mudanças nas tecnologias e soluções de ciberdefesa são apontadas como um dos fatores que mais contribuem para o problema, tendo sido mencionado por 38% dos profissionais.
No caso dos inquiridos que apontam para o burnout como um problema constante, a própria natureza do trabalho em cibersegurança é vista como a causa mais frequente, reportada por 40% dos participantes.
Em média, os inquiridos apontaram pelo menos três fatores que contribuíram para o esgotamento, o que realça as múltiplas pressões enfrentadas pelas equipas de TI, afirma a Sophos.
Segundo os dados avançados pela empresa de cibersegurança, 46% dos participantes que relataram casos de burnout admitem ter maior ansiedade face a ciberataques. Já 39% admitem quebras na produtividade e 33% afirmam que sentem menos envolvimento nas funções que desempenham.
Além de afetar o bem-estar dos profissionais, os casos de esgotamento impactam a resiliência das organizações. Como explica Tom Gorup, VP of Security Operations da Sophos, citado em comunicado, “o burnout na área da cibersegurança é mais do que apenas um problema no local de trabalho, também deixa as empresas expostas”.
“Ignorar o burnout é como deixar a porta destrancada para os atacantes: ameaça diretamente a resiliência, a reputação e os resultados financeiros das empresas”, afirma o responsável.
Na visão de Tom Gorup, o caminho a seguir é claro: as empresas “devem combinar tecnologia robusta com estratégias que protejam os seus colaboradores, de uma gestão mais inteligente da carga de trabalho a serviços de deteção e resposta geridos que possam aliviar a pressão sobre as equipas internas”.
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