O site do Parlamento português na Internet voltou hoje a estar disponível, depois de ter sido alvo de um eventual ataque informático anunciado por um grupo que aparentemente se fez passar pelo Lapsu$ Group no domingo, adiantou a Assembleia da República. O grupo de hackers negou qualquer ataque ao website.

“Na sequência de um alegado ataque informático à Assembleia da República, no último dia 30, domingo, foi nessa noite tomada a decisão de impedir todos os acessos externos ao portal internet do Parlamento, de forma a permitir aos serviços informáticos e às autoridades competentes a análise exaustiva de toda a estrutura informática”, lê-se num comunicado.

De acordo com a Assembleia da República, após a análise, não houve “evidência de qualquer impedimento no funcionamento do portal”, tendo sido “restabelecido ao final do dia de hoje”. A Polícia Judiciária (PJ) está a investigar o eventual ataque informático ao site do parlamento português no domingo. O gabinete de imprensa da PJ disse, à agência Lusa, que o caso está a ser investigado, não adiantando mais nenhuma informação.

O jornal Expresso noticiou no domingo que os hackers do Lapsu$ Group anunciaram ter invadido e “roubado informações sensíveis” do site do parlamento português, tendo este ficado em baixo durante cinco minutos.

Contactado pela agência Lusa, o diretor do Gabinete de Comunicação na Assembleia da República, João Amaral, disse não existir, até àquele momento, “qualquer evidência de que o site tenha sido atacado”, mas que o departamento de informática estava a “fazer correr todas as ferramentas para averiguar o assunto”.

Segundo o jornal, “em dia de eleições legislativas, os piratas informáticos autodenominados Lapsu$ Group garantiram ter invadido aquele site e roubado informações", mas o grupo referiu que o ataque não foi feito por ninguém da organização de hackers, mas alguém que se fez passar pela mesma.

“Hoje hackeámos o site do Parlamento e tivemos acesso a aplicações da Microsoft e a uma grande quantidade de bases de dados que contém informação sensível do Governo relacionada com informações pessoais de políticos e de partidos políticos, muitos documentos, emails, passwords…”, referiu o jornal, citando os hackers.

À agência Lusa João Amaral disse ainda que toda a informação que existe no site do parlamento português “é pública e transparente”.

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