A Anacom publicou um relatório sobre o acesso à internet através de satélite, revelando que apesar de ter uma penetração muito reduzida no mercado em Portugal, em cerca de 0,03%, foi registado um crescimento no acentuado de 4,7% no terceiro trimestre de 2021, quando comparado com o período do ano anterior. O acesso via satélite chegou aos 1,3 milhares de utilizadores.
Este tipo de serviço de acesso à internet é direcionado especialmente a zonas remotas e de baixa densidade populacional do país. Mas segundo o regulador, “tem vindo a crescer de forma significativa desde o final de 2018”. É referido que entre o quarto trimestre de 2018 e o 3º trimestre de 2020, o número de subscritores de serviços aumentou 78,5%. Atualmente existem sete prestadores de serviços de acesso à internet por satélite em Portugal, diz a Anacom.
Para ter acesso a este serviço é necessário a instalação e alinhamento no exterior de uma antena parabólica e de um router, que é vendido ou alugado pelo respetivo fornecedor. Os serviços permitem velocidades de download de 100 Mbps e velocidades de upload até 10 Mbps. As ofertas de acesso por satélite com as mensalidades mais reduzidas são impostas limites de tráfego.
A Anacom diz que a mensalidade é, no geral, superior a equivalentes de outras redes, no entanto, denota o surgimento de ofertas cada vez mais competitivas. Este acesso é condicionado pelo estado do tempo, que podem desalinhar as antenas, reduzindo as velocidades, requerendo assistência técnica.
No relatório é frisado a importância destas redes na promoção da inclusão digital e da redução da fratura digital. A Comissão Europeia promoveu diversos projetos nesta área e durante 2022 vai avançar como uma proposta legislativa com o objetivo de assegurar a existência de acesso seguro à Internet via satélite em toda a União Europeia.
Pergunta do Dia
Em destaque
-
Multimédia
20 anos de Halo 2 trazem mapas clássicos e a mítica Demo E3 de volta -
App do dia
Proteja a galáxia dos invasores com o Space shooter: Galaxy attack -
Site do dia
Google Earth reforça ferramenta Timelapse com imagens que remontam à Segunda Guerra Mundial -
How to TEK
Pesquisa no Google Fotos vai ficar mais fácil. É só usar linguagem “normal”
Comentários