O Twitter vai passar a pedir aos utilizadores que removam mensagens que incluam informação falsa ou enganadora sobre as vacinas para a COVID-19. O novo filtro entra em vigor já na próxima semana, com uma atualização da política de combate à desinformação da empresa.
A rede social vai pedir aos utilizadores que eliminem tweets com informação sobre alegados efeitos secundários ou adversos das vacinas, que sugiram que as campanhas de vacinação fazem parte de uma estratégia para controlar as populações que as tomarem ou que as vacinas são desnecessárias porque a COVID-19 não existe. Apagar este tipo de tweets será condição essencial para poder voltar a publicar mensagens.
As novas regras marcam o alargamento da política de combate à desinformação sobre o coronavírus, que a empresa anunciou em março deste ano e pressupõem uma cooperação mais estreita com as autoridades de saúde globais e locais.
Antes disto, logo em março, a empresa já tinha criado uma área de informação na rede social sobre a COVID-19, ligada a conteúdos veiculados por organismos oficiais. Em maio começou a assinalar tweets com informação pouco credível sobre o tema.
“No contexto de uma pandemia global, a desinformação sobre as vacinas representa um desafio significativo e crescente - e todos nós temos um papel a desempenhar [...] Nós estamos focados em combater a desinformação, que representa a maior ameaça potencial para a saúde e bem-estar das pessoas”, justifica a empresa.
No próximo ano a empresa considera a hipótese de passar também a etiquetar as mensagens com teorias da conspiração e acusações infundadas à volta do tema e complementá-las com ligações para fontes de informação oficiais e credíveis, uma estratégia que também usou durante as últimas eleições presidenciais norte-americanas para combater a desinformação nas campanhas.
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