
Ainda relacionado com a guerra aberta entre a Epic Store e as lojas de apps da apple e da Google, também a Samsung foi acusada pela dona de Fortnite de entrar num esquema com Play Store. Em causa está o sistema Auto Blocker, que segundo a Epic Games bloqueava automaticamente qualquer loja independente nos smartphones da fabricante sul-coreana.
O caso foi remetido a tribunal em setembro de 2024 e para a Epic Games, o Auto Blocker da Samsung não pretende proteger o utilizador de malware, mas desincentivar a utilização de outras lojas de aplicações nos seus equipamentos.
A Google é uma das eternas concorrente da Epic, não sendo este o primeiro caso de justiça iniciado pela dona do Fortinet. A primeira guerra jurídica com gigante tecnológica começou em 2020 e a Samsung passou ao estatuto de concorrente, após terem sido parceiros durante algum tempo.
Segundo o líder da Epic Games, Tim Sweeney, a ação no tribunal contra a Samsung foi agora cancelada, depois de conversações feitas entre as empresas. “Estamos agradecidos pela Samsung ter resolvido as preocupações da Epic”, disse na sua conta na rede social X.
Quando a Epic Games processou a Samsung, a Google veio em defesa da fabricante de smartphones, afirmando que a ação não tinha legitimidade. A tecnologia afirmou que os fabricantes de equipamentos Android eram livres de tomarem as suas próprias ações para manter os seus utilizadores seguros.
Na altura, a Samsung explicou que as funcionalidades integradas nos equipamentos foram “concebidas conforme os princípios fundamentais da Samsung em matéria de segurança, privacidade e controlo do utilizador” e que “continuamos totalmente empenhados em salvaguardar os dados pessoais dos utilizadores”. Além disso, referiu que os utilizadores têm a possibilidade de desativar o Auto Blocker a qualquer momento.
Já Tim Sweeney referia que se tratava de concorrência desleal. “Ao induzir os utilizadores em erro, leva-os a pensar que os produtos da concorrência são inferiores” aos que estão disponíveis nas lojas de aplicações das marcas. Acrescentou ainda que “a Google finge querer manter o utilizador seguro, dizendo que não é permitido instalar aplicações de fontes desconhecidas. Mas, a Google sabe o que é o Fortnite, pois já o distribuiu anteriormente”.
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