Recentemente, o TikTok anunciou que 100% do tráfego gerado por utilizadores norte-americanos seria direcionado para a infraestrutura na Cloud operada pela Oracle em vez de ser armazenado nos seus data centers no país e em Singapura.

No entanto, um grupo de seis senadores republicanos defende que não estão a ser tomadas medidas suficientes para garantir a segurança dos dados, avança a Reuters.

O conjunto, composto por Tom Cotton, Ben Sasse, Mike Braun, Marco Rubio, Todd Young e Roger Wicker, questionou Janet Yellen, secretária do Tesouro dos Estados Unidos, acerca do estado das revisões de segurança à rede social, indicando que os seus resultados ainda não foram lançados publicamente.

Os senadores querem saber se o TikTok será gerido localmente nos Estados Unidos, se o Governo do país poderá aceder e analisar o código-fonte do algoritmo da rede social e que garantias é que os Estados Unidos têm no que toca à tomada de medidas adequadas de proteção dos dados por parte da empresa.

O grupo também questionou a secretária do Tesouro dos Estados Unidos acerca da implementação de uma ordem de 2020 do Comité de Investimento Estrangeiro nos Estados Unidos (CFIUS na sigla em inglês), que instava a ByteDance a vender os ativos norte-americanos do TikTok.

Recorde-se que, durante a presidência de Donald Trump, o TikTok, visto como uma ameaça à segurança nacional, esteve em risco de ser banido dos Estados Unidos caso não fosse comprado por uma empresa norte-americana. Já no mandato de Joe Biden a app escapou à proibição, mas não sem antes passar por um longo processo marcado por negociações e decisões de tribunais.

TikTok: Funcionários chineses tiveram acesso a dados de utilizadores nos Estados Unidos
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As preocupações em relação à segurança dos dados ainda se mantêm e, na semana passada, uma nova investigação apontou para a possibilidade de funcionários do TikTok na China terem acedido a dados de utilizadores nos Estados Unidos.

Ao que tudo indica, funcionários da empresa nos Estados Unidos tiveram de recorrer aos colaboradores na China para perceber o fluxo de dados de utilizadores norte-americanos, uma vez que não tinham permissão, nem conhecimentos, para aceder a essa informação.

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