Os videojogos podem ser um meio de comunicação muito eficaz, sobretudo quando se quer passar mensagens aos jogadores mais jovens. No contexto da guerra na Ucrânia, estes podem ser ferramentas eficazes de propaganda. Por exemplo, um jornal finlandês publicou as atrocidades da guerra na Ucrânia através de um mapa de Counter-Strike: Global Offensive. O jogo serviu como veículo jornalístico para mostrar aos 4 milhões de russos que o jogam, o horror da guerra na Ucrânia sem a censura do governo de Putin.
Agora é o governo de Putin que está a aproveitar o potencial dos videojogos para fazer propaganda junto aos mais jovens, como reporta o The New York Times. Foi partilhado um vídeo na mais popular rede social russa, a VKontakte, gravado no Minecraft, em que os soldados russos travaram a batalha de Soledar, cidade ucraniana capturada pela Rússia em janeiro.
E no canal da versão russa de World of Tanks, foi recriada a parada de tanques da União Soviética em Moscovo em 1945, para comemorar o 78º aniversário da derrota do exército nazi. Já no Roblox, um utilizador recriou as forças do Ministério do Interior a celebrar o Dia da Rússia.
A publicação diz que estes jogos, assim como plataformas como o Discord e o Steam estão a ser utilizadas por grupos pró-russos para fazer circular propaganda que o Kremlin utilizou para tentar justificar a guerra na Ucrânia.
Os jogadores que apoiam Putin começaram também a adotar a letra Z, que representa o apoio à invasão do país à Ucrânia, como se fosse a nova suástica russa. E o vídeo de tutorial do mapa de Minecraft, tinha um objetivo de construir uma bandeira russa, declarava “Glória à Rússia”. A bandeira russa era mostrada numa cidade assinalada como Luhansk, uma das províncias ucranianas que foram anexadas de forma ilegal.
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