A esmagadora maioria das mulheres portuguesas, oito em cada 10, acreditam que a tecnologia tem um papel importante ou essencial na gestão das suas finanças, revela um estudo realizado pela Mastercard. A pesquisa mostra que as mulheres portuguesas valorizam muito mais o papel da tecnologia, na gestão das suas finanças, do que as mulheres de outros países europeus, como Espanha (68%), Áustria (65%) ou Alemanha (63%). No entanto, a percentagem de mulheres portuguesas que utiliza serviços financeiros online é inferior à média europeia, respetivamente de 76% e 83%..
A ferramenta identificada como mais útil para gerir finanças, para sete em cada 10 mulheres portuguesas, é o online banking, sobretudo devido à comodidade (77%), facilidade de acesso (52%), simplicidade e rapidez (35%), atributos reconhecidos sobretudo pelas mulheres mais jovens, com idades entre os 25 a 59 anos, que são as que mais utilizam este recurso. A pesquisa mostra também que 78% das mulheres nesta faixa etária usam serviços bancários online, enquanto na faixa etária dos 60 a 75 anos essa média cai para 72%.
Outras ferramentas digitais destacadas pelo interesse, entre as inquiridas, são as aplicações dos bancos e as Apps para gestão de poupanças ou controlo de despesas, indicadas por 38% e 37% das participantes no inquérito em Portugal, um dos 12 mercados europeus considerados na pesquisa.
O estudo da Mastercard “Mulheres e Finanças”, analisa a relação das mulheres de diferentes gerações com o dinheiro. A pesquisa conclui que 62% das mulheres portuguesas que não têm independência financeira têm pouca esperança que a situação se altere no futuro, ainda que as perspetivas de melhoria sejam superiores em Portugal, do que noutros mercados. Também revela que 84% das mulheres portuguesas que responderam ao estudo colocam a independência financeiramente entre os seus principais objetivos.
Mais de metade das mulheres entrevistadas em Portugal (55%) admitem ainda que os seus conhecimentos financeiros são muito básicos ou nulos e reconhecem dificuldade
em entender vários conceitos económicos, como investimentos (59%), tecnologia e aplicações de banca (34%), impostos (27%) ou hipotecas (18%).
Veja outras conclusões apuradas pela Mastercard neste estudo, na galeria de imagens abaixo:
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