O Snapchat continua a introduzir novidades no que diz respeito à segurança dos mais novos, com novas funcionalidades de controlo parental. A funcionalidade Quick Add da rede social passa a estar limitada para jovens entre os 13 e 17 anos. A ideia é limitar o número de sugestões de amigos que os utilizadores mais novos recebem. Estes passam a receber apenas sugestões de amigos que tenham um certo número de amizades em comum com essa pessoa. O objetivo é diminuir o contacto com estranhos, potencialmente perigosos.

A novidade foi referida pela Snap num comunicado onde a empresa aborda o combate à overdose no consumo de medicamentos, sobretudo o abuso de Fentanil, apontado o seu impacto nas pessoas mais jovens e respetivas famílias. Nesse sentido, a rede social diz que continua a desenhar os seus produtos para tornar a experiência dos menores mais segura, construindo uma plataforma para amigos próximos. Será assim mais difícil aos estranhos encontrarem e conectarem-se aos utilizadores menores.

“Os Snapchatters não podem ver as listas de amigos de outro utilizador, não permitimos aos menores de 18 anos que utilizem perfis públicos que possam ser encontrados, e por defeito, não poderás receber uma mensagem de alguém que não seja já teu amigo”, refere a rede social. Esta medida está também associada no seu plano de combate às drogas, uma vez que impede que os traficantes se liguem a potenciais clientes na plataforma. “Faremos tudo para manter os menores de serem descobertos no Snapchat por pessoas que estejam ligadas a comportamentos ilegais ou prejudiciais”.

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A medida apresentada que limita o uso do Quick Add a menores obriga a ter um número de amigos em comum, mas a Snap não avançou quantos eram necessários. No entanto, promete mais detalhes para os próximos meses, assim como novas ferramentas de controlo parental que estão em desenvolvimento.

De recordar que os jovens adolescentes e crianças têm acesso cada vez mais cedo a smartphones e equipamentos eletrónicos. Um estudo da Kaspersky salienta que 68% das crianças recebem equipamentos antes dos nove anos de idade. Um outro estudo, desta vez conduzido pela Hubside.Store para a Boutique Research, 95% das crianças portuguesas com 10 anos já têm um smartphone.

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