A cidade de Mariupol continua a apresentar os efeitos dos bombardeamentos do exército russo, durante a invasão da Ucrânia. As organizações de ajuda humanitária, como a Cruz Vermelha e a ONU, mantêm o esforço de retirar os vivis e as vítimas da guerra da cidade. Foram acordados dois locais adicionais para retirar pessoas da cidade através de comboio: a aldeia de Mangush, na região de Donetsk, e Lunacharsky, perto de Berdiansk, a leste de Mariupol.
As imagens de satélite da Maxar mostram diversas partes de Mariupol destruídas pelos bombardeamentos, incluindo as áreas circundantes à siderurgia de aço Azovstal, onde os grupos de resistentes se mantêm firmes frente ao domínio russo na região. Putin não quer destruir a fábrica, preferindo selar todos os acessos para que “não entre nem saia uma mosca”, como referiu o presidente da Rússia, anteriormente.
Veja na galeria as mais recentes imagens de satélite da destruição de Mariupol
A Ucrânia conseguiu no domingo, com a ajuda da ONU e do Comité Internacional da Cruz Vermelha (CICV), retirar entre 80 e 100 refugiados civis de Azovstal em Mariupol, depois de várias operações fracassadas, no que Kiev descreveu como a operação mais difícil desde que a guerra começou há mais de dois meses, avança a Lusa.
António Guterres viajou depois para Kiev para acertar pormenores com o Presidente ucraniano, Volodymyr Zelensky, e garantir que a ONU estava a fazer "tudo o que era possível" para conseguir a retirada dos civis da siderurgia.
As mais recentes imagens de satélite foram captadas no dia 29 de abril e mostram não só a área de destruição na fábrica, como outros locais de Mariupol, como o teatro da cidade e outros edifícios no centro, a estação de comboios, área residencial no distrito Livoberezhnyi e até o cemitério Vynohradne.
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