Durante os três primeiros meses de 2025, o Threat Analysis Group (TAG) da Google revelou ter eliminado 23.267 canais no YouTube como parte das suas operações contra campanhas de influência coordenadas.
No mês de janeiro foram apagados mais de 14.600 canais do YouTube, seguindo-se mais de 4.000 em fevereiro e cerca de 4.500 no mês de março.
Em março, a Lusa noticiou um relatório do Observatório Europeu dos Meios de Comunicação Digitais (EDMO) que alertava para uma rede de 49 canais no YouTube, com mais de 36 milhões de visualizações, que publicava desinformação política, utilizando políticos europeus como António Costa.
Embora os canais eliminados estivessem veiculados a diversos países, o relatório destacava cerca de 15.800 canais relacionados com a China, sendo esta uma descoberta consistente face a relatórios anteriores.
Além da China, as operações de desinformação e interferência estrangeiras levadas a cabo por estes canais no YouTube tinham ligações à Rússia, Roménia, Azerbaijão, Alemanha ou Nigéria.
Além de canais no YouTube, foram bloqueadas muitas outras páginas online, impedindo o seu aparecimento no Google Notícias, como parte da investigação sobre as operações de influência ligadas a diferentes países, como 21 contas associadas aos Estados Unidos.
O boletim desenvolvido pelo TAG tem como objetivo manter o público informado sobre os intervenientes maliciosos que tentam explorar as suas plataformas, como o YouTube ou o Google Notícias, para disseminar narrativas sobre conflitos geopolíticos, eleições e tensões regionais.
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