Em novembro, Mark Zuckerberg já falava na ideia de uma estrutura para um conselho de supervisão independente e agora o Facebook dá a conhecer mais detalhes sobre o novo projeto que vai contar com 40 membros no máximo, que terão mais poder do que a própria rede social. A empresa prevê integrar todos os colaboradores até ao final do ano, de acordo com o documento divulgado esta terça-feira.
A par do documento divulgado, Mark Zuckerberg mostrou a sua satisfação na rede social que criou, perante "um dos projetos mais importantes" que desenvolveu nos últimos anos. O CEO da empresa escreveu também uma carta onde explica as razões por detrás da criação deste conselho.
Mas de que forma é que isto vai funcionar? Como explica o CEO da empresa, quem discordar com uma decisão do Facebook pode apelar à rede social e brevemente a este conselho independente. E a decisão deste conselho será a final, mesmo se alguém do Facebook não concordar, mesmo o próprio Mark Zuckerberg. De acordo com o Business Insider, a empresa garantiu numa chamada com jornalistas que a deliberação só pode ser negada caso não respeite a lei.
"O conselho vai basear-se nos valores do Facebook para informar as suas decisões e explicar o seu pensamento de forma aberta, de forma a proteger a privacidade das pessoas".
Desta forma, o conselho pretende defender a comunidade, apoiando o direito à liberdade de expressão e assegurando que o Facebook cumpre a responsabilidade de manter as pessoas seguras. E reforçando o facto de ser uma instituição independente, o CEO da empresa espera que o conselho dê às pessoas a confiança de que "as suas opiniões serão ouvidas e que o Facebook não tem o poder máximo sobre a sua forma de expressão".
Para além disso, o documento dá agora respostas a algumas perguntas relacionadas, por exemplo, com a forma como os membros do conselho vão ser selecionados e como irá ser garantida a sua independência relativamente ao Facebook.
"Construir instituições que protegem a liberdade de expressão e as comunidades online é importante para o futuro da Internet".
Admitindo que ainda há muito trabalho pela frente, Mark Zuckerberg acredita que numa fase inicial o conselho vai apenas lidar com alguns casos, mas espera que em breve consiga expandir o seu leque, e incluir potencialmente mais empresas no setor.
Estas novidades surgem depois dos vários escândalos que têm vindo a afetar o Facebook, desde o caso Cambridge Analytica que abalou o Facebook em 2018, e que mais recentemente resultou numa multa de cinco mil milhões de dólares pela FTC, a um novo leak de dados que pode envolver milhões de utilizadores.
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