"O povo falou. A amnistia começa na próxima semana. Vox Populi, Vox Dei", escreveu Musk usando uma frase latina que significa "a voz do povo é a voz de Deus", na sequência da sondagem que colocou online esta semana.
Musk usou a mesma frase depois de colocar uma sondagem similar, na semana passada, antes de reabrir a conta do antigo presidente Donald Trump, que tinha sido banido da Twitter, por ter encorajado a insurreição que levou ao ataque ao Capitólio, em 06 de janeiro de 2021. Trump assegurou que não regressaria ao Twitter, mas não apagou a sua conta.
Estas sondagens online são tudo menos científicas e podem ser facilmente influenciadas por máquinas automáticas.
Desde que Musk tomou conta do Twitter, vários grupos que monitorizam a rede social para controlarem discursos tóxicos garantiram que estão a subir na que é de facto a praça pública mundial.
Aqui estão incluídos os abusos racistas relacionados com jogadores no atual Campeonato do Mundo de Futebol, que beneficiam da aparente passividade da rede social.
O crescimento do conteúdo tóxico é em grande medida devido à desordem que se seguiu à decisão de Musk de despedir metade do efetivo da empresa, que atingia os 7.500 e os principais executivos e depois avançar com vários ultimatos, que levaram mais umas centenas a despedir-se.
Quem também saiu da empresa foi uma quantidade elevada de pessoas responsáveis pela moderação dos conteúdos da rede.
Um dos que saiu, por falta de confiança na vontade de Musk impedir o Twitter de resvalar para um caos de discursos incontrolados, foi precisamente o chefe da rede social para a confiança e a segurança, Yoel Roth. Também anunciantes importantes acabaram com a sua relação com a Twitter.
Em 28 de outubro, no dia seguinte a assumir o controlo da empresa, Musk enviou uma mensagem no Twitter a garantir que nenhuma conta suspensa seria reaberta, até que a Twitter formasse um conselho de 'moderação de conteúdos', com pontos de vista diferentes, que considerassem os casos em apreço.
Mas na terça-feira renegou esta promessa, porque acedeu à insistência de "uma grande coligação grupos de ativistas sociopolíticos".
Um dia antes, o Twitter reabriu a conta da congressista republicana de extrema-direita Marjorie Taylor Greene, que tinha sido banida em janeiro, por violação das políticas anti mentiras da Twitter relativas ao novo coronavírus.
Entretanto, Musk tem-se aproximado no Twitter de personalidades de extrema-direita. Antes das últimas eleições legislativas nos EUA, apelou a pessoas com "mente independente" a votar republicano.
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