Um relatório interno do Facebook revela que, nos Estados Unidos, mais de metade das notícias consumidas na rede social são sobre a pandemia de COVID-19. Ao todo, o tráfego gerado a partir da plataforma para outros websites noticiosos aumentou mais de 50% devido aos utilizadores que se querem manter informados acerca da evolução da doença no país e no mundo.

O documento a que o The New York Times teve acesso demonstra que houve “um consumo de notícias sem precedentes no Facebook” ao longo das últimas semanas. O relatório avança que mais de 90% dos cliques é gerado por utilizadores que leem mais artigos e deixam lá os seus comentários mais frequentemente do que os restantes membros da rede social, os quais são conhecidos como “Power News Consumers” e “Power News Discussers”.

A rede social liderada por Mark Zuckerberg está a observar de perto os hábitos de consumo noticioso dos seus membros. O relatório revela que a vasta maioria dos utilizadores norte-americanos opta por notícias acerca do COVID-19 vindas de meios de comunicação como o The Washington Post, o The Atlantic, o The New York Times e ainda a NBC News.

Ao que tudo indica, os utilizadores norte-americanos têm vindo a procurar notícias de fontes consideradas mais fidedignas desde que a pandemia chegou aos Estados Unidos. As publicações de tablóides, como o The Daily Mirror, ou de meios com conotações mais conservadoras, à semelhança do The Daily Wire, registaram uma diminuição no número de cliques. Além disso, os utilizadores têm também uma maior preferência por órgãos de comunicação locais.

De acordo com Campbell Brown, vice-presidente de parcerias noticiosas globais do Facebook, a rede social está a “trabalhar para ajudar as pessoas a encontrar e partilhar informação credível, a qual inclui notícias importantes de meios locais e nacionais, assim como de organizações de saúde”. “Estamos ativamente a testar formas de garantir que o público tem acesso atempado a artigos noticiosos sobre o COVID-19”, elucidou o responsável.

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Recentemente, o Facebook lançou uma série de iniciativas para garantir que os utilizadores da rede social tenham acesso a informações factuais sobre o COVID-19 e para apoiar pessoas e negócios que tenham sido afetados pela pandemia.

Recorde-se que a empresa é uma das gigantes tecnológicas que faz parte de uma iniciativa para travar a disseminação de informações falsas e prestar apoio aos esforços de combate ao COVID-19. Além da rede social liderada por Mark Zuckerberg, dela fazem parte a Google, a Microsoft, o Twitter, o Reddit, o YouTube e o LinkedIn.

Ainda antes, o Facebook já tinha manifestado o seu apoio à Organização Mundial de Saúde, destacando-a como a principal fonte a seguir no que diz respeito a informações sobre o coronavírus, destacando as suas notícias com prioridade a todos os utilizadores.

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