A Academia de Código tem vindo a crescer no mercado português desde 2015, e o trabalho com professores e alunos serviu para afinar a sua plataforma de ensino de programação, o que resulta agora no ubbu, que tem uma ambição maior de alargar asas ao mercado internacional.
“A plataforma da ubbu, foi pensada e desenhada desde o primeiro dia, para chegar ao mercado internacional”, explicou ao SAPO TEK João Magalhães, CEO e co-fundador da <Academia de Código_>. “Temos versões ativas em Português, Português do Brasil, Inglês e Espanhol, até ao final do ano vamos ter versões em Árabe e Francês”.
A plataforma desenvolvida em Portugal esta agora acessível globalmente no site do ubbu e João Magalhães, CEO e co-fundador da <Academia de Código_> diz que “com a plataforma online já reconhecida e utilizada em todo o país, queremos fazer chegar o ensino da programação a tantas crianças quanto possível, sempre com vista ao máximo impacto social positivo”, sublinhando ainda que “o mercado das escolas Portuguesas é muito exigente e por isso, treinou-nos para os desafios que temos encontrado na internacionalização”.
Desenhada e adaptada para crianças do primeiro e segundo ciclo, com idades entre os 6 e os 12 anos, a plataforma de ensino de programação prevê aulas semanais de uma hora, com conteúdos adaptados à idade. Há vídeos animados, jogos interativos e exercícios que estimulam o pensamento lógico, computacional e a resolução de problemas, numa linguagem fácil de entender.
A apresentação oficial do projeto decorreu na BETT, a maior conferência do mundo para as tecnologias na educação, mas a ubbu vai ter um novo momento de destaque na próxima semana em Seattle, junto dos parceiros da Microsoft para este sector, com o lançamento da marca e o roadmap para os próximos 5 anos.
Para além de Portugal a ubbu já tem acordos com Estados Unidos, África do Sul, Espanha, Holanda, Noruega, Cabo Verde, Colômbia e Brasil, o que sustenta o objetivo de chegar a um milhão de utilizadores em 2019, como explica a empresa ao SAPO TEK, somando os 65 mil alunos em Portugal a usar a versão online da plataforma, 175 mil na América Latina e nos Estados Unidos entre versão online e offline e em África e no Médio Oriente mais de um milhão de alunos com a versão offline nos computadores da JP.IK.
“Temos um produto muito especial, pois permitimos que qualquer professor primário possa dar aulas de ciências da computação, independentemente de ter formação ou não em tecnologia”, refere João Magalhães, que destaca ainda outros pontos de diferenciação da ubbu, nomeadamente o facto de estar desenhada para ser muito fácil de usar, e de ter uma versão onlne e uma versão offline, que permite chegar aos lugares mais remotos e com menos conectividade.
Para além dos países onde a Academia de Código já está a vender o acesso, com acordos de reseller ou diretamente, estão a decorrer pilotos em mais 7 países e a parceria com a Microsoft e a JP.IK são instrumentais para chegar mais longe. “Somos Global Education Partners da Microsoft e temos um acordo de co-sell para todo o mundo. Temos o apoio de toda a equipa de educação e vendas da Microsoft mundial, país a país”, adianta questionado pelo SAPO TEK, referindo ainda que a plataforma está no Azure e, até final do ano, deve estar na plataforma de Make Code. Desde o início do ano a plataforma está também instalada nos computadores produzidos pela JP.IK, em modo offline, chegando a um número alargado de alunos em várias partes do mundo.
A Academia de Código foi recentemente apontada pelo Finantial Times como um dos “Europe’s 100 digital champions". A plataforma já é usada em Portugal há três anos, com mais de 65 mil alunos em todo o país e a empresa tem ainda 4 bootcamps de adultos, que ajudam à requalificação de profissionais em Lisboa, Fundão, Açores (Ilha Terceira) e Porto, com o objetivo de criar em 2019 400 postos de trabalho.
Pergunta do Dia
Em destaque
-
Multimédia
20 anos de Halo 2 trazem mapas clássicos e a mítica Demo E3 de volta -
App do dia
Proteja a galáxia dos invasores com o Space shooter: Galaxy attack -
Site do dia
Google Earth reforça ferramenta Timelapse com imagens que remontam à Segunda Guerra Mundial -
How to TEK
Pesquisa no Google Fotos vai ficar mais fácil. É só usar linguagem “normal”
Comentários