Os cibercriminosos têm vindo a aproveitar-se da nova realidade trazida pela pandemia de COVID-19 para levar a cabo inúmeros ataques em todo o mundo. Depois de a Europol ter alertado para o aumento do número de crimes sexuais online praticados contra menores, a Associação Portuguesa de Apoio à Vítima (APAV) e a Polícia Judiciária (PJ) confirmaram um aumento da exploração sexual de crianças e jovens através da Internet durante o período da pandemia, com um aumento das tentativas de contacto através das redes sociais.
O Jornal de Notícias avança que a APAV registou um maior número de contactos para a Linha Internet Segura. O coordenador da linha, Ricardo Estrela, indicou ao jornal que as denúncias realizadas em abril superaram as do mês anterior. Em março foram registadas 40 denúncias de pornografia infantil, sete de chantagem sexual e três de aliciamento de menores.
A PJ também deu conta da tendência crescente, indicando que houve um aumento das queixas em relação a conteúdos virtuais ilegais, como pornografia de menores. Uma vez que a maioria dos pais que está em regime de teletrabalho e acabam por ter menos tempo para supervisionar o que os mais novos fazem na Internet, o nível de exposição aos perigos online torna-se maior.
Recorde-se que, de acordo com o relatório de abril da Europol, houve um "aumento de tentativas de adultos entrarem em contacto com crianças através das redes sociais em alguns países" durante o período de pandemia. Em Espanha, por exemplo, registou-se um aumento de 100 queixas entre fevereiro e março.
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